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Esta fotografia tirada em 21 de janeiro de 2024, mostra destruição em mercado na cidade de Donetsk, controlada pela Rússia, em consequência de um ataque com mísseis. (Foto de STRINGER / AFP) Esta fotografia tirada em 21 de janeiro de 2024, mostra destruição em mercado na cidade de Donetsk, controlada pela Rússia, em consequência de um ataque com mísseis. (Foto de STRINGER / AFP)  (AFP or licensors)

Tragédia em mercado no Donestk

27 mortos e 25 feridos é o resultado do ataque no domingo contra um mercado lotado. Autoridades da República separatista acusam a Ucrânia, que nega qualquer responsabilidade no ataque.

Isabel Piro - L'Osservatore Romano

Quase dois anos após a invasão militar russa na Ucrânia, o conflito continua a fazer vítimas civis: na região de Donetsk - anexada pelos russos em outubro de 2022 -, um bombardeio em um mercado lotado no domingo, 21, provocou pelo menos 27 mortos e 25 feridos, alguns em estado grave.

As autoridades de Donetsk atribuíram os ataques ao exército ucraniano, dizendo que projéteis de artilharia pesada atingiram uma movimentada área comercial no bairro de Tekstilshchik. Segundo Denis Pushilin, chefe da autoproclamada República separatista Popular de Donetsk, o ataque partiu de duas regiões a oeste da cidade, perto da linha do front.

As Forças Armadas Ucranianas negaram qualquer responsabilidade pelo ataque.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia classificou o incidente como um “ataque terrorista brutal”, dizendo que foi realizado com “armas fornecidas pelo Ocidente”.

Outras vítimas civis também foram registradas na linha oposta do front, devido aos incessantes ataques russos ao longo de todo o eixo do front, em particular na cidade de Kurakhove, na parte de Donetsk controlada pela Ucrânia, onde numerosos foguetes Grad atingiram um edifício residencial, relatou o prefeito.

Também foram registadas vítimas na região de Kharkiv, enquanto em Zaporizhzhia, que acolhe a central nuclear com o mesmo nome, registaram-se quase 100 ataques por parte das forças russas nas últimas horas. Também foram relatados bombardeios na cidade de Kherson.

Já o Comitê das Nações Unidas para os Direitos da Criança, composto por dezoito peritos independentes, examinará o caso das crianças ucranianas levadas para solo russo desde o início da invasão em fevereiro de 2022, cujo número, segundo a Ucrânia, é igual a 20.000. Nesta fase, apenas cerca de 400 foram repatriadas. 

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22 janeiro 2024, 08:58