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Ucranianos deslocados Ucranianos deslocados  (AFP or licensors)

Ucrânia: mais de 164 mil crianças transferidas da região de Donetsk

O leste da Ucrânia, após a queda de Avdiivka nas mãos dos russos, continua sendo uma das áreas mais atingidas nas últimas horas por ataques das forças de Moscou.

Vatican News

Mais de 164.000 crianças ucranianas foram transferidas da região oriental de Donetsk para áreas mais seguras do país desde o início da invasão russa, há dois anos. Isso foi declarado pelo chefe da administração militar regional, Vadym Filashkin, em uma entrevista à agência de notícias Ukrinform. No total, mais de 1,3 milhão de civis foram evacuados da região, incluindo 42 mil pessoas com deficiência. De acordo com Filashkin, mais de 70 mil civis residem atualmente em comunidades próximas à linha de frente. Na parte da região de Donetsk controlada pelos ucranianos, acrescentou Filashkin, há atualmente cerca de 523.600 habitantes, enquanto antes do conflito em larga escala havia mais de 1,9 milhões.

O leste da Ucrânia, após a queda de Avdiivka nas mãos dos russos, continua sendo uma das áreas mais atingidas nas últimas horas por ataques das forças de Moscou. Também na mira está a região nordeste de Kharkiv, onde nesta quarta-feira um civil morreu e outro ficou ferido por causa de um bombardeio russo.

A frente sul, especialmente a região de Kherson, também é afetada por confrontos armados particularmente sangrentos pelo controle de Krynki, uma cabeça de ponte na margem esquerda do rio Dnipro.

"Um dos principais objetivos de nosso Estado este ano é proteger os céus e nossas posições na linha de frente dos ataques aéreos e de mísseis russos", disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Na frente diplomática, enquanto isso, os embaixadores da União Europeia deram sinal verde para o 13º pacote de sanções contra Moscou por sua agressão contra a Ucrânia. Trata-se - explica a presidência da UE - de um dos maiores pacotes aprovados desde o início do conflito. E enquanto os Estados Unidos reafirmaram a necessidade de apoiar a Ucrânia pelo tempo que for necessário, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, criticou o Ocidente no G20 no Rio de Janeiro por patrocinar militarmente a Ucrânia.

Fonte: L’Osservatore Romano

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22 fevereiro 2024, 14:28