Atentado na Rússia: mais de 130 mortos e quatro pessoas presas
Gianmarco Murroni - Vatican News
Foi criada uma janela na Ucrânia para permitir que os quatro homens do atentado ao Crocus City Hall, em Moscou, cruzassem a fronteira e escapassem da Rússia. Vladimir Putin disse isso em um discurso à nação pela TV. "Identificaremos", acrescentou o presidente russo, "todos aqueles que estão por trás desse ato terrorista e que pagarão por ele", continuou ele, dizendo que os responsáveis pelo ataque foram presos. "Os criminosos mataram indiscriminadamente cidadãos russos como nazistas", acrescentou Putin, que declarou um dia de luto nacional para este domingo, 24 de março.
A reivindicação do Estado Islâmico
Enquanto isso, o autodenominado Estado Islâmico, em uma declaração, reivindicou a autoria do ataque e publicou uma foto mostrando os quatro atacantes todos mascarados. Isso foi relatado pela agência de notícias Amaq do grupo militante no Telegram. "O ataque é parte de uma guerra furiosa entre o Estado Islâmico e os países que lutam contra o Islã", acrescentou a Amaq.
Acusações a Kiev
"Nos últimos anos, Kiev tem conduzido atividades terroristas ativas e sistemáticas contra os russos." Essas foram as palavras da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova. "Esperávamos a versão das autoridades russas sobre o 'rastro ucraniano' no ataque terrorista à prefeitura de Crocus", foi a resposta do conselheiro presidencial ucraniano Mikaylo Podolyak, que reiterou que "a Ucrânia não tem a menor conexão com esse ataque. A versão dos serviços russos é absurda".
Condenação internacional
Houve inúmeras mensagens de todo o mundo lamentando o ataque. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, expressou sua "forte condenação do ataque terrorista contra civis no Crocus City Hall, em Moscou. "Meus pensamentos neste momento difícil", escreveu ela na rede social X, "vão para as vítimas e suas famílias". A OTAN também apresenta condolências sem hesitação: "nada pode justificar um crime tão hediondo. Nossas mais sinceras condolências às vítimas e suas famílias". O líder chinês Xi Jinping e muitos chefes de estado europeus, incluindo Mattarella, da Itália, e Macron, da França, também expressaram suas condolências.
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