Ataque israelense causa 100 mortes em uma escola com deslocados em Gaza
Paola Simonetti – Cidade do Vaticano
Estava repleta de palestinos deslocados a escola Al-Tabai'een, no setor Al-Sahaba, na cidade de Gaza, alvo de três ataques consecutivos do exército israelense, com a alegação de expulsar membros do Hamas. O resultado foi o que a proteção civil local definiu como "massacre atroz": os mortos são ao menos 100 e dezenas os feridos, segundo relatórios das autoridades palestinas.
O ataque israelense foi definido pelo Hamas como uma “escalada perigosa”. As vítimas do ataque à escola somam-se aos cerca de 40 mil palestinos que morreram, segundo dados fornecidos pelo Ministério da Saúde do Hamas, em dez meses de guerra.
Mais um tragédia que, portanto, muito provavelmente não favorecerá as negociações da próxima semana por uma trégua na Faixa de Gaza, a serem realizadas no Cairo, para onde Israel anunciou o envio dos seus mediadores para um acordo sobre a libertação dos reféns ainda estão nas mãos do Hamas. O grupo islâmico, por seu lado, apela à libertação do proeminente político palestiniano Marwan Barghouti e dos líderes das outras facções palestinianas, um pedido aceito pelos EUA, Egipto e Qatar, prontos para um acordo-ponte.
Nova ajuda dos EUA a Israel
Entretanto, os Estados Unidos desbloquearam outros 3,5 mil milhões em ajuda a Israel. O financiamento, segundo a emissora CNN, é destinado à compra de armas e equipamentos avançados dos EUA. Israel não receberá as armas imediatamente, mas, acrescenta a CNN, os fundos permitirão a aquisição de sistemas acualmente em produção, com entregas mais rápidas possíveis a partir dos arsenais existentes do Pentágono.
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