Palavra do dia
Leitura do Dia
Leitura do Livro dos Provérbios 30,5-9
A Palavra de Deus é comprovada.
Ele é um escudo para os que nele se abrigam.
Não acrescentes nada às suas palavras,
para que ele não te repreenda
e passes por mentiroso!
Duas coisas eu te pedi;
não mas recuses, antes de eu morrer:
afasta de mim a falsidade e a mentira,
não me dês pobreza nem riqueza,
mas concede-me o pão que me é necessário.
Não aconteça que, saciado, eu te renegue
e diga: "Quem é o Senhor?"
Ou que, empobrecido, eu me ponha a roubar
e profane o nome de meu Deus.
Evangelho do Dia
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 9,1-6
Naquele tempo,
Jesus convocou os Doze,
deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios
e para curar doenças,
enviou-os a proclamar o Reino de Deus
e a curar os enfermos.
E disse-lhes:
"Não leveis nada para o caminho:
nem cajado, nem sacola, nem pão,
nem dinheiro, nem mesmo duas túnicas.
Em qualquer casa onde entrardes, ficai aí;
e daí é que partireis de novo.
Todos aqueles que não vos acolherem,
ao sairdes daquela cidade,
sacudi a poeira dos vossos pés,
como protesto contra eles".
Os discípulos partiram e percorriam os povoados,
anunciando a Boa-Nova
e fazendo curas em todos os lugares.
Palavras do Santo Padre
Este episódio evangélico refere-se também a nós, e não só aos sacerdotes, mas a todos os batizados, chamados a testemunhar, nos vários ambientes de vida (...) Cristão algum anuncia o Evangelho «por conta própria», mas unicamente enviado pela Igreja que recebeu o mandato do próprio Cristo. É precisamente o Batismo que nos torna missionários. Um batizado que não sentir a necessidade de anunciar o Evangelho, de anunciar Jesus, não é um bom cristão. (...) A segunda característica do estilo do missionário é, por assim dizer, um rosto, que consiste na pobreza dos meios. O seu equipamento responde a um critério de sobriedade. (...) O Mestre quis que eles fossem livres e ligeiros, sem apoios nem favores, com a única certeza do amor d’Aquele que os envia, fortalecidos unicamente pela sua palavra que vão anunciar. (...) Não eram funcionários nem empresários, mas trabalhadores humildes do Reino. Tinham este rosto. E a este “rosto” pertence também a maneira como a mensagem é acolhida: com efeito, pode que acontecer não sejamos acolhidos nem ouvidos. Também isto é pobreza: a experiência da falência. A vicissitude de Jesus, que foi rejeitado e crucificado, antecipa o destino do seu mensageiro. E só se estivermos unidos a Ele, morto e ressuscitado, conseguiremos encontrar a coragem da evangelização. Angelus de (15 de julho de 2018)