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Papa reza pelo Sudão do Sul e RDC Papa reza pelo Sudão do Sul e RDC 

Papa: oração pela paz no Sudão do Sul e RDC, em 23 de novembro

Cerca de 30 mil pessoas do Sudão do Sul que passam fome serão beneficiadas com os kits para o cultivo de verduras e frutas financiados por uma doação do Papa Francisco

Cidade do Vaticano

O Papa Francisco presidirá, na próxima quinta-feira (23/11), no Altar da Cátedra da Basílica de São Pedro, uma oração pela paz no Sudão do Sul e na República Democrática do Congo (RDC). A notícia foi divulgada, esta terça-feira (14/11), pela Prefeitura da Casa Pontifícia. O  evento é aberto a todos. 

Papa: oração pelo Sudão do Sul e RDC

São vários os apelos feitos pelo Pontífice em prol desses dois países durante o seu pontificado. Recentemente, no prefácio de um livro do sacerdote comboniano pe. Daniele Moschetti sobre o Sudão do Sul, o Papa escreve:

“Sinto a necessidade de conscientizar a comunidade internacional sobre esse drama silencioso, que precisa do compromisso de todos para alcançar uma solução que ponha fim ao conflito em andamento. Desinteressar-se dos problemas da humanidade, sobretudo num contexto que afeta o Sudão do Sul, significaria esquecer a lição que vem do Evangelho sobre o amor ao próximo sofredor e necessitado.” 

Recentemente, o Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) comunicou que cerca de 30 mil pessoas do Sudão do Sul que passam fome serão beneficiadas com os kits para o cultivo de verduras e frutas financiados por uma doação do Papa Francisco. 

Em fevereiro passado, no Angelus, o Papa fez um apelo pela paz na República Democrática do Congo, abalada por violências. Um convite a ser artesãos de comunhão e fraternidade na vida cotidiana e na família, praticando “a paciência, o diálogo e o perdão”.

O Papa sente forte a dor pelas vítimas, especialmente pela tragédia de muitas crianças arrancadas de suas famílias e da escola para serem usadas como soldados. Garante sua proximidade e oração também pelos agentes religiosos e humanitários que trabalham naquela que define uma região difícil.

“Renovo o meu apelo à consciência e responsabilidade das autoridades nacionais e da comunidade internacional para que tomem decisões adequadas e rápidas para socorrer “esses nossos irmãos e irmãs. Rezemos por eles e por todas as populações que também em outras partes do continente africano e do mundo sofrem por causa da violência e da guerra.”

 

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14 novembro 2017, 17:05