Migração: Papa pede ações concretas para alivar "condições desumanas"
Cidade do Vaticano –
O Papa Francisco recebeu em audiência na manhã de quinta-feira (08/03) os membros da Plenária da Comissão Internacional Católica para as Migrações (Icmc), reunidos em Roma.
A Comissão nasceu depois da II Guerra Mundial, em 1951, para fazer frente ao maciço fluxo de refugiados, e esta realidade, disse o Papa Francisco, não mudou com o tempo. Pelo contrário, se reforçou em consideração das condições desumanas em que vivem milhões de irmãos e irmãs migrantes e refugiados em várias partes do mundo.
Experiência inestimável
As necessidades se tornaram mais complexas, os instrumentos de resposta mais sofisticados e o serviço, mais profissional. O Pontífice encorajou os membros a continuarem esta obra através da “experiência inestimável” que acumularam com os passar dos anos. E acrescentou:
“O trabalho não terminou. Juntos, devemos encorajar os Estados a concordar respostas sempre mais adequadas e eficazes aos desafios apresentados pelos fenômenos migratórios.”
Vítimas de violência
Isso será possível fazê-lo, continuou o Papa, com base nos princípios fundamentais da Doutrina Social da Igreja. E fez votos de que a Comissão continue a obra animando as Igrejas locais a trabalharem em prol das pessoas que são obrigadas a deixar a própria pátria e que se tornam com frequência vítimas de falsas promessas, violências e abusos de todo gênero.
Das palavras à ação
Francisco destacou ainda que é preciso se empenhar para garantir que às palavras codificadas nos Acordos sigam ações concretas no sinal de uma responsabilidade global e compartilhada.
“Mas o empenho da Comissão vai além”, ressaltou o Papa. “Peço ao Espírito Santo que continue a iluminar esta importante missão, manifestando o amor misericordioso de Deus aos nossos irmãos e irmãs migrantes e refugiados.”
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