Papa aos jovens: chamado de Deus não é campanha eleitoral
Cidade do Vaticano -
Recuperar as raízes para profetizar: este é, segundo o Papa Francisco, o grande desafio para a juventude.
O Pontífice expressou suas preocupações e esperanças numa videomensagem aos participantes da Semana Nacional para os Institutos de Vida Consagrada, em andamento em Madri, na Espanha.
Em vista do Sínodo
O encontro tem como título “Chamou os que amou. Jovens, discernimento e vida consagrada”, em vista do próximo Sínodo dos Bispos, programado para outubro, justamente dedicado à juventude.
Entre os mais de 700 participantes do encontro de Madri, estão presentes os cardeais Carlos Osoro Sierra e Óscar Rodríguez Maradiaga, o arcebispo José Rodríguez Carballo e o Ir. Alois de Taizé.
Abrir estradas para ouvir e Palavras do Senhor
Diante da falta de vocações, destacou o Papa, não podemos ficar nas “lamentações”, pensando nas “glórias passadas quando o Senhor nos diz: ‘Olhe para frente e veja o que fazer’”. Todavia, acrescenta, é preciso estar atento para “não fazer proselitismo”, buscando ao invés “modos para abrir caminhos para que o Senhor possa falar” e “chamar”.
Portanto, não é necessário “fazer campanha eleitoral nem propagandas, porque o chamado de Deus não se encaixa nos modelos de marketing. É outra coisa”. Por isso, exortou o Papa, “coragem e vão avante”.
Recuperar as raízes
Para o Pontífice, ainda se está em tempo para recuperar raízes. “Também estamos em tempo para fazer sonhar homens e mulheres que depois darão aos jovens a capacidade de profetizar. Hoje, mais do que nunca, disse ainda o Papa, “é necessário que os jovens tenham um diálogo com os idosos.
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