Papa Francisco: vocação é escuta, discernimento e vida
Cidade do Vaticano
Celebra-se, neste IV Domingo da Páscoa (22/04), o 55° Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Para a ocasião, o Santo Padre publicou uma Mensagem (04/12/17) dirigida aos Bispos, sacerdotes, religiosos e fiéis do mundo inteiro.
Nossa vida, fruto de uma vocação divina
Em sua Mensagem o Papa destacou, entre outras coisas, que “a nossa vida e a nossa presença no mundo são frutos de uma vocação divina”, para a qual é preciso um processo de discernimento.
Em vista da XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos dedicada aos Jovens, “sobretudo na relação entre jovens, fé e vocação”, - a ser realizada em outubro próximo, - o Pontífice refletiu sobre três conceitos: “escuta, discernimento e vida”.
Escutar, discernir e viver a Palavra de Deus
“Na diversidade e especificidade de cada vocação, pessoal e eclesial, é preciso escutar, discernir e viver a Palavra, que nos chama do Alto e, ao mesmo tempo, nos permite render nossos talentos, fazendo de nós instrumentos de salvação no mundo e orientando-nos à plenitude da felicidade”.
Francisco afirmou que “o chamado do Senhor não é evidente, como tantas coisas que podemos ouvir, ver ou tocar na nossa experiência diária. Deus vem de forma silenciosa e discreta, sem se impor à nossa liberdade. Assim pode acontecer que a sua voz fique sufocada pelas muitas inquietações e solicitações que ocupam a nossa mente e o nosso coração”.
Ler os sinais dos tempos com os olhos da fé
Por isso, é preciso “preparar-se à uma escuta profunda da sua Palavra, prestar atenção aos seus detalhes diários e aprender a ler os sinais dos tempos com os olhos da fé, sempre abertos às surpresas do Espírito”.
Porém, frisou o Papa, “cada um de nós pode descobrir a própria vocação através do discernimento espiritual. Hoje temos grande necessidade do discernimento e da profecia, para superar as tentações da ideologia e do fatalismo. Todo cristão deveria desenvolver a capacidade de ler os acontecimentos da vida e identificar o que o Senhor quer de nós, para continuarmos a sua missão”.
Assumir a própria vocação
Enfim, em sua mensagem, Francisco destacou a necessidade de assumir a própria vocação: “A vocação realiza-se hoje! A missão cristã é para o momento presente! Cada um de nós é chamado – à vida laical no matrimônio, à vida sacerdotal no ministério ordenado, ou à vida de especial consagração – a ser testemunha do Senhor, aqui e agora”.
“O Senhor continua nos chamando a segui-lo”. Respondamos a Ele com o nosso generoso “sim”: “Eis-me aqui”.
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