Papa Francisco almoçará com os pobres em sua visita a Palermo
Cidade do Vaticano
“O Papa Francisco almoçará com alguns irmãos pobres e migrantes, hóspedes da missão Esperança e Caridade”: disse na segunda-feira (28/05) o arcebispo de Palermo – capital da região italiana da Sicília, sul da Península -, Dom Corrado Lorefice, durante o encontro com o Conselho Pastoral, Presbiteral e de Consultores dedicado à visita do Santo Padre a Palermo, em 15 de setembro próximo, no 25º aniversário do assassinato de Pe. Pino Puglisi.
Etapas da visita de Francisco
Percorrendo as etapas da visita, Dom Lorefice indicou, como primeiro momento, o município de Praça Armerina, aonde o Pontífice chegará às 9h locais, para encontrar os fiéis, na Praça Falcone e Borselino.
Dali seguirá para Palermo, onde celebrará a Eucaristia. Depois, terá lugar o almoço na missão fundada pelo missionário Biagio Conte. Trata-se de um gesto que revela como o “Papa Francisco fala com os sinais que realiza”, ressaltou o arcebispo.
Lugar do martírio de Pe. Puglisi
De forma privada, irá ao lugar do martírio de Pe. Puglisi, em Brancaccio. Recordando o sacrifício do presbítero assassinado pela máfia em 1993, o prelado disse que o sacerdote “morreu como testemunha de Cristo. E a Igreja reconheceu isso com a sua beatificação, em 25 de maio de 2013. Francisco vem confirmar-nos no amor. Pe. Puglisi deu a vida por esse amor.
Em seguida, o Pontífice irá à igreja onde Pe. Pino exerceu seu ministério sacerdotal, San Gaetano, e ao lugar em que foi assassinado, na Praça Anita Garibaldi. Ele é a pérola do presbitério palermitano. E temos a grande honra de incluí-lo em nosso presbiterato com seu fúlgido testemunho, ressaltou Dom Lorefice.
Momento de confirmação na fé, na esperança e no testemunho da caridade
Depois, o Papa encontrará o clero, os religiosos e os seminaristas palermitanos na catedral, onde “se deterá diante do túmulo de Pe. Pino”. “Será para nós um momento de confirmação na fé, na esperança e, sobretudo, no testemunho da caridade. Sua visita nos dará ulterior consciência, um ulterior impulso a fim de que a Igreja palermitana possa mais uma vez acolher o Evangelho”, completou o arcebispo.
(Sir)
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