Papa: virtudes dos Guardas Suíços, coragem, paciência, generosidade e solidariedade
Cidade do Vaticano
O Santo Padre concluiu suas atividades, na manhã desta sexta-feira, recebendo, na Sala Clementina, os Guardas Suíços Pontifícios, acompanhados de seus familiares e amigos, em vista da cerimônia de juramento, que ocorrerá na tarde deste domingo, no Pátio São Dâmaso, no Vaticano.
Em sua saudação, o Papa recordou que a Guarda Suíça Pontifícia presta seu serviço, por um período, ao Papa e à Santa Sé, durante o qual tem a oportunidade de fazer uma experiência particular da universalidade da Igreja, fortificar a sua fé e a sua pertença à comunidade eclesial. Sobre o seu trabalho, Francisco disse:
“A Guarda Suíça desempenha, diariamente, um serviço precioso ao Sucessor de Pedro, à Cúria Romana e ao Estado da Cidade do Vaticano. Trata-se de um trabalho perseverante de fidelidade ao Papa, que, em 1527, teve um momento crucial, quando seus predecessores sacrificaram suas vidas durante o “saque de Roma”.
Este gesto heroico, recordou o Papa, é um constante convite a manter viva a sua coerência à fé católica, à amizade com Jesus e ao amor pela Igreja, segundo suas virtudes próprias de coragem e paciência, generosidade e solidariedade. Por isso, Francisco os exortou:
“Jamais se cansem de encontrar o Senhor na oração comunitária e pessoal, na escuta atenciosa à Palavra de Deus e na participação fervorosa da Eucaristia. O segredo da eficácia do seu trabalho, aqui no Vaticano, como dos seus projetos pessoais, é a constante referência ao Senhor”.
Francisco concluiu sua saudação à Guarda Suíça Pontifícia renovando sua gratidão e apreço pela sua disciplina, pertença eclesial, discrição e profissionalismo austero, mas sereno, no desempenho do seu serviço.
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