Papa: que o medo não nos impeça de acolher
Bianca Fraccalvieri - Cidade do Vaticano
Homens, mulheres e crianças à deriva em precárias embarcações, pais separados dos filhos e enjaulados, desespero, angústia, xenofobia e desrespeito dos direitos humanos mais elementares: com este espírito celebra-se neste dia 20 de junho o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, instituído pelas Nações Unidas.
Para lembrar a data, o Papa Francisco escreveu no Twitter:
Horas depois, o Pontífice escreveu outra mensagem: "A dignidade da pessoa não depende de ela ser cidadã, migrante ou refugiada. Salvar a vida de quem foge da guerra e da miséria é um ato de humanidade", acompanhada da hashtag #withrefugees.
Na Igreja, há um carisma que se ocupa especialmente desses nossos irmãos: são os scalabrinianos, seja em seu ramo feminino, seja masculino.
O brasileiro Padre Olmes Milani é um deles e em sua longa trajetória de sacerdote sempre se ocupou dos migrantes, desde os exilados políticos do regime Pinochet até os dias de hoje, atualmente nos portos de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Diante deste cenário que ele define “trágico”, Padre Olmes pede uma mudança de mentalidade para resgatar o lado humano do ser humano:
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