Papa apresenta livro sobre jovens: superar a distância de segurança
Cidade do Vaticano
A urgência de “ouvir ‘ao vivo’ as vozes” dos jovens, mesmo se “críticas e preocupantes”, levou o Papa Francisco a dedicar a eles um Sínodo dos Bispos. O próprio Pontífice reitera isso na apresentação do livro de Marco Pappalardo Caríssimo Bispo. 100 jovens escrevem e os Bispos respondem, na vigília da abertura do encontro sinodal, a realizar-se no Vaticano de 3 a 28 de outubro, com o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.
“A Igreja, e eu por primeiro, escolhemos colocar-nos em atitude de máximo acolhimento porque acreditamos que eles devem tornar-se sempre mais sujeitos ativos e protagonistas”, acrescenta o Papa.
Considerados cada vez mais um problema do que um recurso
Ademais, “fala-se muito” de “jovens que não têm trabalho, que não fazem política, que não frequentam a Igreja” e que “se distanciaram”, acabando por serem considerados cada vez mais um problema do que um recurso, observa Francisco.
Superar a distância de segurança entre jovens e adultos
Eis então a necessidade, segundo o Pontífice, de perguntar-se quais são “os motivos deste distanciamento”, conscientes de que para responder não bastam “as sondagens, os simpósios, os livros”, mas é preciso superar a “distância de segurança” entre jovens e adultos.
Porque “se um pequeno grupo de Bispos deixou-se envolver por 100 jovens que tiveram a coragem de dizer aquilo que pensam, poderemos fazer muito mais se colaborarmos todos”, conclui Francisco.
(L'Osservatore Romano)
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