A homenagem do Papa ao juiz Falcone
Cidade do Vaticano
Ao dirigir-se ao Aeroporto de Palermo, após o encontro com os jovens na Praça Politema, em Palermo, o Papa parou no local onde foi assassinado o juiz Giovanni Falcone, que lutava contra a máfia.
Francisco ficou em oração por alguns minutos e depositou flores no monumento construído ao lado da estrada.
O juiz Falcone trabalhou contra a Cosa Nostra siciliana, sendo assassinado em 23 de maio de 1993 a mando do mafioso Salvatore Riina, juntamente com sua esposa, Francesca Morvillo e os guarda-costas Antonio Montinaro, Rocco Dicillo e Vito Schifani.
Ele retornava de um final de semana de Roma, como costumava fazer. No sistema de drenagem da estrada que liga o aeroporto ao centro de Palermo, foram colocados 1.000kg de dinamite, que explodiram na passagem do comboio.
O corpo do magistrado italiano foi tumulado em um jazigo no Cemitério de Santa Úrsula, em Palermo, sendo posteriormente traslado para a Igreja de “San Domenico”, também na capital da Sicília.
Após o assassinato dos magistrados teve início a operação Mãos-Limpas, que buscava investigar casos de corrupção durante a década de 90.
Junto com o colega Paolo Borsellino, é considerado uma das personalidades mais importantes e prestigiadas na luta contra a máfia na Itália e em nível internacional.
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