Papa Francisco aos idosos em Riga: constância da fé
Cidade do Vaticano
Depois de algumas palavras do arcebispo de Riga, Dom Zbignesvs Sankevics o Santo Padre inicia sua saudação citando justamente a Carta de São Tiago, a quem está dedicada a catedral. O Papa recorda que o Apóstolo nos convida à constância dizendo aos presentes que apesar de terem sofrido “o horror da guerra e, depois, a repressão política, a perseguição e o exílio”, se mantiveram constantes e perseverantes na fé.
A paciência vence a prova a que está sujeita à fé
Mas, advertiu o Papa, “esta paciência vence a prova a que está sujeita a fé, quando gera obras perfeitas. Então a sua atividade foi perfeita, mas terá ainda de tender para a perfeição nas novas circunstâncias” do mundo contemporâneo.
Francisco recorda que muitas vezes os idosos, apesar de tudo o que fizeram são esquecidos pelos mais jovens. “Embora pareça paradoxal, hoje, em nome da liberdade, os homens livres abandonam os idosos à solidão, ao ostracismo, à falta de recursos, à exclusão e até mesmo à miséria”. Os que lutaram pela liberdade, pelo progresso e conquistas de direitos das gerações de hoje terminam como espectadores de uma festa alheia, honrados, mas esquecidos na vida diária.
E faz um apelo aos idosos presentes: “Não cedam ao desânimo, à tristeza, nem percam a doçura e, menos ainda, a esperança
Suportar e esperar pacientemente
Voltando a falar na constância da Carta de São Tiago, explica que é empregada “uma palavra que combina dois significados: suportar pacientemente e esperar pacientemente”, encorajando todos à duas atitudes: suportação e esperança, e as duas impregnadas de paciência. Assim continuem a progredir na construção do seu povo”.
Finalizando seu encontro com os idosos o Santo Padre recorda: “vocês que já atravessaram muitas estações, são testemunho vivo não apenas de constância - continua – vocês são raízes de um povo, raízes de rebentos jovens que devem florescer e dar fruto; defendam estas raízes mantendo-as vivas, para que as crianças e os jovens sejam enxertados nelas e compreendam que tudo o que na árvore está florido / vive daquilo que jaz enterrado”.
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