Papa Francisco na TV2000 fala sobre paciência e Magnificat
Silvonei José - Cidade do Vaticano
"Aqueles que sofrem pacientemente estão ligados à paixão de Deus em Cristo". É assim que o Papa Francisco entra no coração da entrevista com o padre Marco Pozza, teólogo e capelão da prisão de Pádua, no âmbito do décimo episódio da transmissão "Ave Maria", realizada em colaboração com o Dicastério para a Comunicação. O diálogo centraliza-se sobretudo no tema da paciência com um pensamento que aborda situações concretas como os enfermos que aceitam a doença, os idosos sozinhos que suportam a solidão, os presos e os muitos que suportam a dor.
Esperança ou tolerância?
"Quando penso nos sinais de esperança, a palavra que vem à mente é precisamente paciência", acrescenta o Papa. "Entrar com paciência - continua - é a capacidade de carregar nos ombros as coisas da vida, mas carregá-las com esperança, carregá-las olhando para a frente. Somente um apaixonado é capaz de paciência. Quem não têm a experiência da paixão cristã, de ser apaixonado, pode no máximo chegar à tolerância".
O paralelismo com Maria
O Papa Francisco reitera então que "a Igreja é uma mulher". "Nós clérigos - afirma - somos homens, mas nós não somos a Igreja". "A Igreja é mulher - explica - porque ela é esposa. Maria é mulher, ela é a esposa de José, totalmente acolhedora do Espírito Santo e, portanto, Mãe de Cristo e da Igreja. A Igreja é a esposa de Cristo. Há uma percepção da "maternalidade" da Igreja que vem da "maternidade" de Maria, da ternura da Igreja que vem da ternura de Maria ".
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui