Papa: voluntários fazem o milagre da multiplicação da esperança
Bianca Fraccalvieri – Cidade do Panamá
O encontro do Papa com os voluntários encerra tradicionalmente a Jornada Mundial da Juventude. E no Panamá não foi diferente.
No estádio Rommel Fernandez, 20 mil jovens ouviram palavras de gratidão e encorajamento por parte do Santo Padre.
Fé viva, dinâmica e real
Antes de pronunciar o seu discurso, o Pontífice assistiu a uma representação moderna do anúncio do Anjo Gabriel a Maria, narrado ao som de rap e tango, com direito a um time de futebol e selfie.
Francisco ouviu também o testemunho de três voluntários, que enfrentaram e superaram momentos de dificuldade e de desânimo para poderem trabalhar na JMJ.
Servindo os outros, a fé adquire um sabor e uma força completamente novos: torna-se mais viva, dinâmica e real.
“Deus nos chama a fazer o que podemos e a pedir o que não podemos”, recordou Francisco, que insistiu na importância da oração.
Somente rezando é possível sentir a realidade em profundidade, “a oração dá espessura e vitalidade a tudo o que fazemos”.
Multiplicação da esperança
Muitos voluntários tiveram que renunciar aos interesses próprios em favor dos outros, tornando possível o milagre da multiplicação da esperança. Mas este esforço é recompensado:
Ir, contar e testemunhar
Agora, é chegado o momento do envio: ir e contar, ir e testemunhar, ir e transmitir o que vieram e ouviram.
“Tudo isto, queridos amigos, dêem a conhecer não com muitas palavras, mas – como fizestes aqui – com gestos simples do dia-a-dia, aqueles que transformam e fazem novas todas as horas.”
Ao confiar os voluntários à proteção de Nossa Senhora, o Papa concluiu com o que disse em Cracóvia: “Não sei se estarei na próxima JMJ, mas Pedro estará lá certamente e os confirmará na fé. Continuem avante com força e coragem e, por favor, não se esqueçam de rezar por mim. Obrigado!”
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