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A Chama da Paz de Hiroshima no Vaticano

Entre os grupos presentes na audiência geral desta quarta-feira (20/03), também a "Caravana da Terra", uma iniciativa nascida em 2015 para promover a paz e a abolição das armas nucleares.

Barbara Castelli - Cidade do Vaticano

Uma oração pela paz e a justiça, para construir juntos um futuro sem armas nucleares. Neste espírito, cinco meninas de 13 anos, de cinco religiões diferentes, chegaram ao Vaticano, acompanhadas por Stsuku Thurlow, que sobreviveu à bomba atômica de Hiroshima, e Ryokyu Endo, sacerdote superior do templo Wada Ji Sangha no Japão, fundador da Caravana da Terra, uma peregrinação mundial inter-religiosa dedicada à paz, à reconciliação e à justiça para todos os povos e as terras mais atormentados do nosso planeta.

A luz da esperança

O Papa Francisco foi presenteado com a Chama da Paz, que se originou das cinzas ardentes da bomba atômica e permaneceu acesa, ininterruptamente, como símbolo de reconciliação desde 6 de agosto de 1945. Yusa Okada de Nagasaki; Janna Ibrahim de Belém; Manikanet Mestekosho de Mingan, Canadá; Yasmine Abouzaglo de Dallas, EUA; e Mirjam Schmitzhofer de Viena, representam o grande desejo dos jovens por um futuro sem armas nucleares. Desde 2015, setenta anos após a Segunda Guerra Mundial, a Caravana da Terra foi de Nagasaki a Hiroshima, de Auschwitz a Srebrenica, das Primeiras Nações Indígenas do Canadá a Israel e Palestina. Todos os anos as orações e atividades da Caravana da Terra estimulam milhares de pessoas em todo o mundo a trabalharem por um futuro melhor para todos.

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20 março 2019, 12:35