Na França, exéquias de Jean Vanier. Mensagem do Papa Francisco
Cidade do Vaticano
Foram celebradas na tarde desta quinta-feira (16/05) na pequena comunidade de Trosly-Breuil, ao norte de Paris, na França, as exéquias do fundador da Arca (comunidade que acolhe pessoas necessitadas de cuidados especiais, com 150 Centros espalhados no mundo inteiro, ndr), Jean Vanier, falecido 7 de maio aos 90 anos de idade.
O rito, realizado de modo muito simples, foi presidido pelo arcebispo de Rennes e representante da Igreja católica junto à Arca internacional, Dom Pierre d’Ornellas. Outros prelados e líderes religiosos participaram das exéquias. Entre estes, o bispo de Beauvais, Dom Benoit-Gonnin, e seu predecessor Dom Jean-Paul James, o bispo anglicano de Ely, Dr. Stephen Conway, e o prior da Comunidade ecumênica de Taizé, Irmão Alois.
Familiares, amigos e representantes da Arca e de “Fé e Luz” (Movimento fundado por Vanier) também homenagearam Vanier ao término da celebração, durante a qual foram interpretados cantos em inglês e japonês, e recitadas orações da tradição islâmica. A saudação da paz foi a do “Namaste” indiano (acompanhada do gesto de mãos postas à altura do peito, do queixo e da fronte, inclinando-se, ao mesmo tempo, ndr).
Mensagem do Papa
“Buscando viver unido a Cristo, mediante o qual Deus assumiu todas as nossas fraquezas, Jean Vanier fez de modo que as pessoas mais frágeis, e demasiadas vezes rejeitadas, fossem acolhidas e reconhecidas enquanto irmãos e irmãs, no respeito pelas diferenças religiosas e sociais”: é o que afirma o Papa Francisco na mensagem enviada por ocasião das exéquias do fundador da Arca e lida por Dom d’Ornellas no início da celebração.
“Por isso, peço ao Senhor que proteja a grande e bonita família da Arca”, prossegue o Pontífice almejando que “na fidelidade à intuição evangélica de Jean, todas as comunidades possam continuar sendo lugares de festa e de perdão, de compaixão e de alegria, mostrando que cada um, independentemente da sua limitação, é amado por Deus e chamado a participar de um mundo de fraternidade, de justiça e de paz”.
(Com L'Osservatore Romano)
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