Morre o cardeal Sgreccia. O Papa: defendeu o "valor fundamental da vida humana"
Cidade do Vaticano
“Recordo com ânimo grato seu generoso serviço à Igreja, especialmente a preciosa e diligente obra em defesa do fundamental valor da vida humana, mediante uma ação capilar de estudo, de formação e de evangelização.”
Com essas palavras, num telegrama enviado à sobrinha Palma Sgreccia, docente de Bioética na Pontifícia Universidade Lateranense, o Papa Francisco recorda o presidente emérito da Pontifícia Academia para a Vida, cardeal Elio Sgreccia, falecido em Roma esta quarta-feira (05/06). Nascido em 1928 em Ancona – região italiana das Marcas – o purpurado completaria 91 anos esta quinta-feira, 6 de junho.
Definido pelo Santo Padre – no referido telegrama – “um zeloso servidor do Evangelho”, Dom Sgreccia dedicou sua existência à defesa da sacralidade da vida humana desde seu primeiro instante até o fim natural.
Entre suas várias obras publicadas, destaca-se, em particular, o “Manual de bioética para médicos e biólogos”, em dois volumes, que teve quatro edições e muitas reimpressões, também traduzido em francês, espanhol, português, inglês, russo, romeno, búlgaro, ucraniano, árabe e coreano. Sua obra em defesa da vida tornou-se uma referência mundial católica no campo da bioética.
Com seu falecimento, o Colégio cardinalício fica agora composto por 220 cardeais, dos quais 120 eleitores e 100 não eleitores.
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