Pesar do Papa pela morte do cardeal Ortega y Alamino: "serviu à Igreja e aos irmãos"
Jackson Erpen - Cidade do Vaticano
Em telegrama assinado pelo cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin e enviado ao arcebispo de San Cristóbal de La Habana, Dom Juan de la Caridad García Rodríguez, o Papa Francisco expressa aos familiares do cardeal cubano Jaime Lucas Ortega, falecido na sexta-feira aos 82 anos, ao clero e aos fiéis da Arquidiocese, “suas condolências e paternal proximidade.”
Ademais, “enquanto oferece sufrágios pelo eterno descanso do falecido, que serviu à Igreja e a seus irmãos nos diferentes encargos que a Providência lhe confiou, concede a Bênção Apostólica, como sinal de esperança cristã no Senhor Ressuscitado”.
O cardeal Jaime Ortega y Alamino, que lutava contra um câncer, faleceu pouco depois das 6 da manhã de sexta-feira, 26. Ele foi arcebispo da capital cubana por 34 anos. Recebeu três Pontífices na Ilha: São João Paulo II em 1998, Bento XVI em 2012 e o Papa Francisco em 2015.
Ao retornar a Cuba de estudos teológicos no Canadá, foi ordenado sacerdote em 2 de agosto de 1964, na Catedral de Matanzas. Por São João Paulo II foi nomeado bispo em 1978 e criado cardeal no Consistório de 26 de novembro de 1994. Participou dos Conclaves de abril de 2005, que elegeu o Papa Bento XVI e de março de 2013, que elegeu o Papa Francisco.
O arcebispo emérito de San Cristóbal de La Habana também teve um papel preponderante na reaproximação entre Cuba e Estados Unidos em 2014.
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