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Francisco: enfrentar as dificuldades que geraram a crise no Chile

“Acompanho com preocupação o que está acontecendo no Chile. Faço votos de que, colocando fim às manifestações violentas, através do diálogo se trabalhe para encontrar soluções à crise e enfrentar as dificuldades que a geraram, pelo bem de toda a população", disse o Papa ao final da Audiência Geral.

Cidade do Vaticano

Ao final da Audiência Geral, o Papa Francisco pediu diálogo para resolver a crise no Chile:

“Acompanho com preocupação o que está acontecendo no Chile. Faço votos de que, colocando fim às manifestações violentas, através do diálogo se trabalhe para encontrar soluções à crise e enfrentar as dificuldades que a geraram, pelo bem de toda a população.”

"Falta de visão"

Os protestos começaram na sexta-feira depois do aumento do preço das passagens do metrô de Santiago – medida já suspensa pelo governo. Desde então, a população incluiu outras demandas sociais nas manifestações. Até o momento, 15 pessoas morreram. Por quatro noites consecutivas, as Forças Armadas decretaram toque de recolher.

Na noite de terça-feira, o presidente Sebastián Piñera fez um pronunciamento à nação para anunciar um pacote de medidas para melhorar a qualidade de vida da população e reconhecer a falta de visão.

 

“Diante das necessidades legítimas e das demandas sociais dos cidadãos, recebemos com humildade e clareza a mensagem que os chilenos nos deram”, afirmou em cadeia nacional.

Já no sábado, os bispos divulgaram uma declaração afirmando que a liderança no país deve “compreender o profundo mal-estar das pessoas e das famílias, atingidas por medidas iníquas e decisões arbitrárias que dizem respeito à vida delas de cada dia e por práticas diárias que consideram abusivas, porque atingem sobretudo os grupos mais vulneráveis”.

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23 outubro 2019, 10:05