O Papa: três palavras à comunidade universitária Sophia: “sabedoria, pacto, saída”
Jane Nogara - Cidade do Vaticano
O Papa Francisco recebeu na manhã desta quinta-feira (14) a comunidade do Instituto Universitário “Sophia”, uma instituição acadêmica católica administrada pelo Movimento dos Focolares, com sede em Loppiano, na Toscana. O Instituto foi fundado em 2008, com o objetivo de aprofundar e promover “a cultura da unidade”. Uma iniciativa impulsionada particularmente em seus últimos meses de vida por Chiara Lubich, iniciadora dessa nova realidade eclesial.
Três palavras
Na audiência de hoje, depois de agradecer a presença de todos, o Papa Francisco elogiou os doze anos de vida da Universidade e afirmou que “o caminho está apenas no início”, mas diante de vocês, continuou “não faltam pontos de referência, como a inspiração do carisma da unidade”, assim como, as linhas da Veritatis gaudium e a preocupação com a preparação do Pacto Educativo Global.
Depois o Pontífice anunciou: “Deixo a vocês três palavras, exortando para que continuem com alegria, visão e decisão o seu caminho: sabedoria, pacto, saída”.
Ao falar sobre a Sabedoria, Francisco afirmou:
E continua “a sabedoria é a luz do rosto de Deus que ilumina o rosto do homem”, de todos os homens, de todas as religiões, culturas, todos os autênticos exercícios de humanidade, por isso conclui o Papa “somos chamados a caminhar juntos com todos, não contra todos, para construir uma verdadeira e harmoniosa cultura do encontro”.
O pacto que embeleza a nossa casa comum
A segunda palavra, explica o Papa provém da sabedoria ou seja, o pacto.
O pacto entre os homens, as gerações, os povos e as culturas, o pacto, continua o Papa, “entre os professores e alunos, o pacto entre os homens e animais, as plantas e até as realidades inanimadas que embelezam a nossa casa comum”.
Para centros mais amplos e mais inclusivos, continuou o Papa. “Somente saindo encontra-se o rosto concreto dos irmãos e irmãs, com suas feridas e com suas aspirações, suas interrogações e seus dons”.
O Papa Francisco concluiu seu discurso recordando que “temos que aprender com o coração, com a mente, com as mãos a “sair do acampamento” (Carta aos Hebreus 13,3), para encontrar, ali fora, o rosto de Deus no rosto de cada irmão e cada irmã.
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