Papa aos tabeliões: solidariedade e integridade moral
Manuel Tavares - Cidade do Vaticano
O Santo Padre concluiu sua série de atividades, na manhã desta sexta-feira (06), no Vaticano, recebendo na Sala Clementina, cerca de 200 membros do Fundo de Previdência dos Tabeliões da Itália, na conclusão do seu centenário de fundação.
Em seu discurso, o Papa referiu-se, inicialmente, ao Fundo de Previdência, que tem dupla finalidade: garantir um cheque suplementar ao tabelião em exercício, cujos honorários não ultrapassem um determinado limite; e dar um subsídio aos tabeliões aposentados e suas famílias, em condições de especial necessidade. E Francisco explicou:
Por isso, o Papa encorajou os presentes a manter estes meios de apoio recíproco, intrínsecos na identidade e história da Instituição, que tornam suas atividades mais críveis e preciosas. Neste sentido, recordou, seus membros são chamados a exercer sua função em espírito de autêntico serviço. E acrescentou:
Desta forma, afirmou Francisco, o tabelião, no exercício da sua profissão, deve nutrir uma sincera sensibilidade em relação à dignidade, o direito e a defesa das pessoas, sem esquecer a caridade, virtude principal e necessária. Aqui, citou o documento “Gaudium et spes”, que diz “"Somos testemunhas do nascimento de um novo humanismo”:
Por fim, Francisco frisou que “a delicada profissão do tabelião ocupa um lugar importante na sociedade”. Daí deriva a necessidade de fazer atenção a alguns aspectos fundamentais: a competência técnica e a integridade moral do tabelião são a garantia do seu correto serviço à comunidade.
O Papa concluiu seu pronunciamento exortando os membros do Fundo de Previdência a continuar a agir, com solicitude, segundo seus valores basilares.
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