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O Papa e a pequena Daba, totalmente recuperada, depois de uma cirurgia do coração O Papa e a pequena Daba, totalmente recuperada, depois de uma cirurgia do coração 

Francisco encontra criança do Senegal operada do coração no Hospital do Papa

A pequena Daba Diouf perdeu a mãe aos 15 dias de vida e tinha uma gravíssima malformação cardíaca. Com o apoio da Santa Sé e de uma força-tarefa solidária do Senegal e da Itália, o bebê enfrentou a viagem aérea entre os dois países e uma operação do coração para se salvar. Nesta quarta-feira (16), na Audiência Geral no Vaticano, Daba, hoje com 1 ano e meio, recebeu a solidariedade do Papa Francisco.

Andressa Collet – Cidade do Vaticano

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O Papa Francisco teve um encontro especial na Audiência Geral desta quarta-feira (15) quando abraçou a pequena Daba Diouf, do Senegal, que hoje tem 1 ano e meio. Ela estava acompanhada de uma tia – já que a mãe morreu 15 dias depois do parto – e também da equipe “solidária” que ajudou o bebê a escapar da morte.

Na edição desta quinta-feira (16), o jornal L’Osservatore Romano conta a curta, mas já importante história de vida de Daba que conseguiu reverter uma “sentença de morte” aos 6 meses de idade. Em fevereiro de 2019, o cardeal Peter Turkson, prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, pediu à Irmã Célestine, às irmãs franciscanas polonesas do orfanato de Dakar e à sua colaboradora, Alessandra Silvi, para “fazer o impossível para que a pequena, com uma gravíssima malformação cardíaca”, fosse operada do coração no Hospital Pediátrico Bambino Gesù, de Roma, conhecido como Hospital do Papa.

A diplomacia da Santa Sé, segundo Alessandra Silvi, resolveu as questões burocráticas para ajudar a “salvar a vida de Daba”. A equipe solidária e as associações Kim e Flying Angels de Gênova, empresa italiana especializada nesse tipo de transporte, tornaram possível a complicada viagem de avião entre Dakar e Roma.

Há 23 anos ajudando pequenos doentes

A Associação Kim, como explica a vice-presidente Bernadette Guarrera, há 23 anos acolhe menores italianos e estrangeiros, gravemente doentes e em difícil situação econômica, de mais de 60 países. O direito à saúde dos pequenos é dado de forma gratuita, desde a acolhida, a tutela e a internação em hospital. O compromisso da entidade italiana, finaliza a vice-presidente, “se estende também às atividades de sensibilização e de difusão da cultura de integração, da solidariedade e do voluntariado”, fazendo justiça às crianças doentes e suas famílias.

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16 janeiro 2020, 10:46