Francisco recebe secretário de Estado dos EUA: afeto e atenção ao povo do país
Andressa Collet - Vatican News
Uma atmosfera de cordialidade caracterizou o encontro entre o Papa Francisco e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. Segundo o diretor Matteo Bruni, da Sala de Imprensa da Santa Sé, a audiência durou cerca de 40 minutos "e foi uma oportunidade para o Papa recordar a viagem que fez em 2015 e expressar o seu afeto e a sua atenção ao povo dos Estados Unidos da América".
As etapas na Itália
Blinken está na Itália desde domingo (28) - a última etapa da turnê pela Europa - já que esteve também na Alemanha e na França. Antes da audiência com o Papa nesta segunda-feira (28), uma visita cultural à Capela Sistina, nos Museus Vaticanos, e ao Palácio Apostólico. Após encontrar o Pontífice, a reunião com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, para, então, deixar o Vaticano e cumprir agenda na capital italiana.
Na Feira de Roma, um dos maiores pólos de exposição da Europa, Blinken participou da reunião ministerial da Coalizão Global Anti-Daesh (acrônimo em árabe para Estado Islâmico), realizada pela primeira vez na capital italiana. Na ocasião, o secretário expressou apoio à proposta italiana de criar um grupo de trabalho sobre a África, concentrando-se na ajuda à população de um ponto de vista social. A recomendação de Blinken é que serve "ainda mais atenção" às ramificações do autointitulado EI na África, porque o número de menores alistados está crescendo nas fileiras dos combatentes. Finalmente, o secretário de Estado dos EUA reiterou que os resultados alcançados na luta contra o Isis foram de um trabalho realizado em conjunto.
Nesta quarta-feira (29), Blinken vai até a cidade de Matera, região italiana da Basilicata, ao sul do país, para participar da reunião dos ministros das Relações Exteriores do G20 sob a presidência italiana. Na pauta do encontro, os desafios globais como saúde, desenvolvimento sustentável, luta contra a mudança climática e comércio internacional. Uma segunda sessão de debates será dedicada às relações com a África.
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