Proximidade do Papa às vítimas das inundações na Alemanha, Bélgica e Holanda
Jackson Erpen - Cidade do Vaticano
Na quinta-feira o Papa já havia enviado um telegrama ao presidente da República Federal da Alemanha, Franz-Walter Steinmeier, dizendo-se “profundamente tocado” pelas notícias que chegavam sobre vítimas e destruição por causa das inundações sem precedentes no país. Após rezar o Angelus deste domingo, Francisco voltou a dirigir seu pensamento às populações atingidas:
No início da tarde deste domingo foram confirmadas 188 mortes em decorrência das inundações que flagelam a Alemanha, a Bélgica e Holanda. Somente no norte da Renânia-Vestfália foram confirmadas 45 mortes pela manhã – elevando a 156 vítimas fatais na Alemanha - e a polícia teme a descoberta de novos corpos na região de Ahrweiler, epicentro do desastre no Estado da Renânia-Palatinado. A polícia alemã confirmou a existência de 670 feridos, a maior parte no Vale do Ahr, onde as estradas estão bloqueadas e pontes destruídas. A força das águas arrastou tudo o que encontrou pela frente, destruindo casas, lojas, carros, pequenas cidades. Os danos são incalculáveis. Nas últimas horas, também choveu torrencialmente na Alta Bavária.
A chanceler Angela Merkel visita hoje a cidade de Schuld, na Renânia-Palatinado, antes da coletiva de imprensa ao lado da primeira-ministra Malu Dreyer.
Na Bélgica, além das 27 mortes confirmadas há 103 desaparecidos e as chances de encontrá-los vivos diminuem a cada minuto. Na região da Valônia, sul de país, cerca de 41 mil residências estão sem luz. Também a mobilidade está severamente limitada, com serviços ferroviários e de ônibus suspensos.
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