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Cardeal Laurent Monsengwo Pasinya Cardeal Laurent Monsengwo Pasinya

O Papa recorda Monsengwo: "Homem comprometido com os pobres"

Telegrama de pesar do Papa Francisco pela morte do cardeal arcebispo emérito de Kinshasa, seu colaborador próximo no Conselho de Cardeais.

Mariangela Jaguraba - Vatican News

O Papa Francisco enviou um telegrama de pesar ao arcebispo de Kinshasa, na República Democrática do Congo, cardeal Fridolin Ambongo Besungu, pelo falecimento do cardeal Laurent Monsengwo Pasinya.

A morte do arcebispo emérito de Kinshasa ocorreu no último domingo, 11 de julho, em Versalhes, na França.

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No texto, Francisco afirma que tomou conhecimento "com tristeza da morte do cardeal Laurent Monsengwo Pasinya, arcebispo emérito de Kinshasa", e apresenta suas "sinceras condolências" ao cardeal Fridolin e aos familiares do cardeal falecido, "aos bispos auxiliares e aos fiéis das Dioceses de Inongo, Kisangani e Kinshasa, das quais ele foi sucessivamente Pastor".

Encarnou a missão profética da Igreja

"Peço ao Pai de toda misericórdia que acolha em sua paz e em sua luz este exegeta, este homem de ciência, este grande homem espiritual e este pastor intensamente dedicado ao serviço da Igreja, onde quer que tenha sido chamado", ressalta o Papa. "Atento às necessidades dos fiéis, cheio de coragem e determinação, o cardeal Monsengwo dedicou sua vida de sacerdote e bispo à inculturação da fé e à opção preferencial pelos pobres. Deste modo, encarnou a missão profética da Igreja. Homem de justiça, paz e unidade, ele estava profundamente envolvido no desenvolvimento humano integral da República Democrática do Congo", destaca Francisco no telegrama.

Comprometido com o diálogo e a reconciliação de seu povo

Segundo o Pontífice, "o cardeal Monsengwo era uma figura grande e respeitada na vida eclesial, social e política da nação e esteve sempre comprometido com o diálogo e a reconciliação de seu povo. A sua contribuição foi significativa para o progresso do país. Fiel e colaborador próximo em seus últimos anos, ele não deixou de dar sua contribuição para a vida de toda a Igreja".

Por fim, o Papa concede sua bênção apostólica ao cardeal Fridolin, aos bispos auxiliares, aos sacerdotes, às pessoas consagradas, à família do cardeal falecido e seus parentes, ao povo diocesano e a todos os que participarão das exéquias do purpurado.

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13 julho 2021, 11:02