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O Papa saúda no átrio da Sala Paulo VI alguns sem-teto e refugiados convidados para a projeção do filme documentário "Francisco" O Papa saúda no átrio da Sala Paulo VI alguns sem-teto e refugiados convidados para a projeção do filme documentário "Francisco" 

O abraço do Papa aos refugiados e sem-teto

Alegria e emoção no átrio da Sala Paulo VI onde o Papa encontrou-se com cerca de 100 pessoas convidadas a ver o filme documentário "Francisco".

Stefano Leszczynski – Vatican News

Mais de 100 refugiados e sem-teto, incluindo duas famílias de refugiados do Afeganistão, recentemente evacuadas de Cabul, assistiram ao filme "Francisco", na Sala Nova do Sínodo, no Vaticano, nesta segunda-feira (06/09). O evento foi organizado pela Fundação Laudato sì e pelo cineasta Evgeny Afineevsky, que dirigiu uma saudação pessoal ao público, relembrando a história migratória de sua família, originária da Rússia, que fugiu para Israel e por fim desembarcou nos Estados Unidos.

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A projeção ocorreu num clima de grande emoção para as pessoas presentes, que encarnaram as tragédias de mais de 30 povos vítimas de guerras, emergências ambientais e perseguições. Uma tensão que desapareceu no final do filme quando o Papa Francisco abraçou pessoalmente os refugiados no átrio da Sala Paulo VI.

Numa atmosfera informal de grande afeto, cada pessoa, cada grupo familiar, ouviu algumas palavras de conforto diretamente do Papa, para a surpresa sobretudo das crianças que estavam incrédulas de se encontrarem diante do protagonista do filme que tinham acabado de ver.

Foi intenso o momento do encontro com os 20 refugiados afegãos que recentemente fugiram do caos do aeroporto de Cabul. Segundo um comunicado do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, o Papa "dirigiu palavras de afeto e conforto". Dentre eles estavam quatro irmãos e irmãs entre 14 e 20 anos, que chegaram à Itália graças ao apoio da Comunidade de Santo Egídio. Confiados a um tio que tinha sido expatriado anos atrás, eles tiveram que deixar seus pais que ficaram presos nos campos de refugiados no Irã.

Bismillah, o mais velho dos quatro, falou ao Vatican News sobre a importância de se sentirem acolhidos, ouvidos e compreendidos pelo Papa Francisco e como sua presença foi importante para incutir neles uma nova esperança para enfrentar o futuro.

No final do encontro, os refugiados, num clima festivo e de grande empatia, acompanharam o Papa Francisco até o carro que o esperava do lado de fora da Sala Paulo VI para levá-lo de volta à Casa Santa Marta.

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07 setembro 2021, 09:58