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Papa assina Livro de Honra durante Visita de cortesia a Sua Beatitude Chrysostomos II Papa assina Livro de Honra durante Visita de cortesia a Sua Beatitude Chrysostomos II

Papa Francisco, juntos no caminho da unidade

Papa Francisco, juntos no caminho da unidade Ao assinar o Livro de Honra no Arcebispado ortodoxo de Chipre, em Nicósia, no início do segundo dia da Viagem Apostólica, o Pontífice reafirma que o caminho dos pastores é o do diálogo, “um caminho difícil, paciente e seguro”.

Benedetta Capelli - Cidade do Vaticano

O segundo dia de Francisco na ilha começa com uma visita de cortesia a Sua Beatitude Chrysostomo II, no Palácio do Arcebispado Ortodoxo de Chipre. Um dia, marcado pelo ecumenismo.

O encontro do Papa com Chrysostomos II
O encontro do Papa com Chrysostomos II

Testemunho vivo de esperança

 

Sorrisos e cordialidade marcam o encontro realizado em uma dimensão privada. De fato, após as primeiras imagens com as saudações entre os dois líderes religiosos, as lentes das câmaras deslocam o foco para o lado externo do prédio. Após o colóquio privado, os dois assinam o Livro de Honra, onde Francisco deixa a seguinte mensagem:

“Peregrino em Chipre, pérola de história e de fé, invoco de Deus a humildade e a coragem para caminharmos juntos rumo à plena unidade e dar ao mundo, a exemplo dos Apóstolos, uma mensagem fraterna de consolação e um testemunho vivo de esperança”

“Beatitude, obrigado por ter falado da Igreja Mãe, em meio ao povo. Esta - escreve o Papa no Livro de Honra - é o caminho que nos unge como pastores. Avancemos juntos por este caminho. E muito obrigado por ter falado do diálogo. Devemos seguir sempre pelo caminho do diálogo, um caminho difícil, paciente e seguro, um caminho de coragem. Paresia e paciência”.

A saudação do Papa ao arcebispo Chrysostomos II
A saudação do Papa ao arcebispo Chrysostomos II

O arcebispo Chrysostomos II

 

Após a assinatura do Livro de Honra, o Papa Francisco dirige-se à Catedral ortodoxa para se encontrar com o Santo Sínodo junto com Sua Beatitude Chrysostomos II (no século Irodotos Dimitriou), arcebispo de Nova Justiniana e de todo o Chipre.

A mais alta autoridade ortodoxa de Chipre nasceu em Tala (Paphos) em 10 de abril de 1941. Ordenado diácono em 3 de novembro de 1963, estudou na Escola Teológica da Universidade de Atenas de 1968 a 1972. Foi ordenado sacerdote em 12 de novembro de 1972 pelo então arcebispo de Chipre Makarios III. De 1972 a 1978 exerceu o ministério de Hegumen do Mosteiro de São Neófitos em Paphos. Em 26 de fevereiro de 1978, foi eleito metropolita de Paphos, função que ocupou até sua eleição como arcebispo de Nuova Justiniana e de todo o Chipre em outubro de 2006.

Ele havia representado o Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa de Chipre no funeral de São João Paulo II, em 8 de abril de 2005, e na Missa de início de Pontificado de Bento XVI, no dia 24 de abril seguinte. Em resposta a este gesto fraterno, Bento XVI enviou uma delegação à cerimônia de entronização de Chrysostomos II na Catedral de Lefkosia. Posteriormente, Sua Beatitude se encontrou com Bento XVI em três ocasiões: em 16 de junho de 2007, quando foi recebido em audiência no Vaticano e assinou com o Pontífice uma Declaração conjunta; em 5 de junho de 2010, por ocasião da Viagem Apostólica do Papa a Chipre, que lhe entregou o Instrumentum laboris da Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio, realizada em outubro daquele ano, e por fim em 28 de março de 2011, novamente no Vaticano.

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03 dezembro 2021, 08:43