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Francisco: que Deus mostre o caminho para acabar com esta guerra insana

O apelo do Papa é renovado também neste domingo de julho: seu pensamento é para as pessoas comuns diariamente são atormentadas por brutais ataques.

Antonella Palermo - Cidade do Vaticano

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Mais um apelo do Papa pela situação na Ucrânia. Após rezar o Angelus deste domingo, Francisco voltou a definir como "brutais" os ataques que prejudicam "pessoas comuns":

E renovo a minha proximidade com o povo ucraniano, atormentado diariamente pelos brutais ataques cujo preço é pago por pessoas comuns. Rezo por todas as famílias, especialmente pelas vítimas, feridos, doentes; rezo pelos idosos e pelas crianças. Que Deus mostre o caminho para acabar com essa guerra insana!

Vítimas sob os escombros no ataque em Chasiv Yar, Donetsk

 

Algumas fontes informam que o ataque russo na noite de sábado a um prédio de cinco andares na cidade de Chasiv Yar, na região de Donetsk, matou pelo menos onze civis e que "ainda há pessoas sob os escombros". No Twitter, ao falar do ataque, o exército de Kiev defende que a Rússia deve ser reconhecida como um Estado responsável pelo "terrorismo".

O ministro russo da Educação, Sergey Kravtsov, levou neste domingo os primeiros livros didáticos da Rússia para a cidade de Melitopol, na região de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia. A informação  ao Telegram é da administração municipal da cidade ucraniana ocupada.

Novas sanções do Canadá à Rússia

 

Enquanto isso, o Canadá anunciou que vai impor novas sanções contra a Rússia em resposta à invasão da Ucrânia: a ministra das Relações Exteriores do país, Melanie Joly, anunciou em uma nota publicada no site do governo, que serão reforçadas as sanções já em vigor nos setores químico, petrolífero e de gás, e serão alargadas ao setor da produção industrial. Em particular, afetarão a produção de computadores, equipamentos eletrônicos e elétricos e máquinas-ferramentas.

Ucrânia quer fortalecer defesa aérea

 

"Precisamos desenvolver e fortalecer nossa defesa aérea e sistema de defesa antimísseis." Isso foi afirmado - conforme relatado pelo Kiev Independent - pelo ministro da Defesa ucraniano Oleksiy Reznikov, especificando que até agora um número bastante grande de mísseis e aeronaves russos foram derrubados, mas a defesa do céu deve ser significativamente reforçada. De acordo com suas declarações, os russos "usam mísseis antigos e os disparam do território da Rússia, do território da Belarus, das águas do Mar Negro e até do Mar Cáspio, da Crimeia ucraniana temporariamente ocupada. O inimigo tem medo de se aproximar". 

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10 julho 2022, 13:17