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Padre James Martin no Encontro Mundial das Famílias em Dublin Padre James Martin no Encontro Mundial das Famílias em Dublin 

Papa ao padre James Martin: agir como Jesus que se fez próximo de todos

Francisco responde a uma carta do padre jesuíta engajado na pastoral com pessoas LGBT, incentivando-o a continuar trabalhando na cultura do encontro que nos faz perceber que há mais coisas que nos unem do que aquelas que nos separam.

Vatican News

“Encorajo-vos a continuar a trabalhar sobre a cultura do encontro, que encurta as distâncias e nos enriquece com as nossas diferenças, precisamente como fez Jesus, que se fez próximo de todos”. É o que escreve o Papa Francisco em uma breve mensagem em resposta a uma carta enviada pelo padre jesuíta James Martin, que realiza seu apostolado entre as pessoas LGBT, por ocasião do evento “Outreach” (sensibilização) que este ano pôde ser realizado na modalidade presencial. O religioso informou sobre a mensagem em um tweet.

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O Papa observa que a coisa mais preciosa é o que acontece nos encontros interpessoais: “De fato, a pandemia nos levou a buscar alternativas para preencher as distâncias. Ensinou-nos também que há coisas insubstituíveis, entre as quais a capacidade de se olhar 'face a face', mesmo com aqueles que pensam diferente ou com os quais as diferenças parecem nos separar ou mesmo nos colocar em contraste. Quando superamos essas barreiras, percebemos que há mais coisas que nos unem do que aquelas que nos separam”.

Então conclui: “Asseguro-lhe as minhas orações. Não deixem de rezar por mim. Que Jesus vos abençoe e a Virgem Santa cuide de vocês. Fraternalmente seu, Francisco”.

O Papa Francisco em outras ocasiões já havia escrito ao padre Martin, a quem nomeou consultor do Dicastério para a Comunicação, convidando-o a transmitir o "estilo" de Deus às pessoas LGBT: "Proximidade, misericórdia e ternura". "Deus é Pai e não renega a nenhum de seus filhos", afirmou Francisco, que gostaria que um católico LGBT que tenha vivenciado a rejeição na Igreja, reconhecesse isso não como "a rejeição da Igreja", mas como a de "pessoas na Igreja", porque "a Igreja é uma mãe e convoca todos os seus filhos”, sem distinção: “Uma Igreja seletiva, de sangue puro – afirmou Francisco – não é a Santa Mãe Igreja, mas sim uma seita”.

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03 agosto 2022, 07:00