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O cardeal Fridolin Ambongo Besungu após a missa papal no Aeroporto de N’dolo, em Kinshasa O cardeal Fridolin Ambongo Besungu após a missa papal no Aeroporto de N’dolo, em Kinshasa  (AFP or licensors)

Cardeal Besungu: o povo congolês é um povo que sofre, no coração e na alma

Após a missa celebrada no Aeroporto de N’dolo, o arcebispo Kinshasa, cardeal Fridolin Ambongo Besungu, dirigiu ao Papa Francisco algumas palavras: "O povo congolês hoje enfrenta uma crise multifacetada, conflitos armados, especialmente no leste do país, crise econômica e miséria social. Apesar deste sofrimento injusto, os congoleses continuam sendo um povo confiante e cheio de esperança", disse ele.

Mariangela Jaguraba - Vatican News

No final da missa celebrada pelo Papa Francisco no Aeroporto de N’dolo, em Kinshasa, na República Democrática do Congo, na manhã desta quarta-feira (1°/02), o arcebispo de Kinshasa, cardeal Fridolin Ambongo Besungu, dirigiu ao Santo Padre algumas palavras de agradecimento.

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O purpurado expressou sua gratidão pela "bela e grandiosa missa" celebrada pelo Papa. "Santidade, a República Democrática do Congo que o senhor está visitando neste momento é potencialmente um país muito rico. A sua população, essencialmente jovem, é majoritariamente cristã, da qual mais de 40% são católicos", disse ele.

O povo congolês hoje enfrenta uma crise multifacetada, conflitos armados, especialmente no leste do país, crise econômica e miséria social. Sim, Sua Santidade, o povo que o recebe hoje e que está aqui diante do senhor é um povo que sofre, no seu coração e na sua alma. Apesar deste sofrimento injusto, os congoleses continuam sendo um povo confiante e cheio de esperança. É por isso que a presença reconfortante de Sua Santidade ao lado de seu povo sofredor é um verdadeiro incentivo.

A seguir, o cardeal disse que a visita do Papa Francisco ao país "está ocorrendo durante um ano eleitoral, que muitas vezes é uma fonte de tensão social e política" na nação. "Com a mensagem que o senhor nos dirigiu sobre o tema "Todos reconciliados em Cristo" e confiando em suas orações, esperamos ver eleições livres, transparentes, inclusivas e pacíficas em nosso país este ano", sublinhou.

Por fim, o cardeal Besungu agradeceu ao Papa por estar ali e pelo conforto que os confirma na fé.

Nutro a esperança de que esta Eucaristia que o senhor presidiu nos consagre ainda mais a Cristo, no qual todos nos reconciliamos. Ao bendizer a Deus por este momento de graça, confio à intercessão da Virgem Maria, Nossa Senhora do Congo a continuação da sua viagem apostólica à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul.

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01 fevereiro 2023, 15:03