Papa viaja para a Mongólia: rezem por mim!
Andressa Collet - Vatican News
Assim o Papa Francisco saudou os peregrinos de língua espanhola na Audiência Geral desta quarta-feira (30), dia que antecede a sua viagem apostólica ao país asiático de 31 de agosto a 4 de setembro para encontrar o pequeno grupo de 1500 católicos, mas todo um povo de maioria budista. A mensagem do Pontífice ao final da catequese também rendeu um post na sua conta oficial @Pontifex_pt.
De fato, a partida da Itália está marcada para o final da tarde desta quinta-feira (31) do Aeroporto Internacional de Fiumicino com chegada ao Aeroporto Internacional da capital Ulan Bator somente no dia seguite, 1° de setembro. Considerando os antecedentes históricos, mas também a atual Igreja na Mongólia - pequena, mas ativa no campo social; a missa que o Papa irá celebrar na tarde de domingo (3) na Arena das Estepes será um compromisso central da viagem apostólica. Os 1500 fiéis residentes na Mongólia - 90% que se encontram na capital -, serão acompanhados por outros 1000 fiéis provenientes de países vizinhos. Entre eles: Rússia, China, Tailândia, Cazaquistão, Quirguistão, Azerbaijão e Vietnã.
Sempre no domingo, dia 3, o Papa preside um evento ecumênico e inter-religioso no Teatro Hun com a participação de representantes do xamanismo, xintoísmo, budismo, islamismo, judaísmo, hinduísmo e outras confissões. Um sinal da vocação para a coexistência pacífica que, segundo Matteo Bruni, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, caracteriza o povo mongol há décadas.
Observadores governamentais e representantes do mundo universitário também estarão presentes no encontro, informou o porta-voz do Vaticano, que respondeu às perguntas de alguns jornalistas sobre possíveis tensões com a China por causa do encontro com representantes do budismo tibetano, incluindo uma criança considerada a décima reencarnação de Buda, bem como sobre a possibilidade de um encontro privado com fiéis russos e chineses após a missa. Bruni, esclarecendo que nenhuma reunião privada está planejada no momento, explicou que o evento ecumênico e inter-religioso terá a participação de todos os grupos religiosos, incluindo os budistas, a religião majoritária da Mongólia. Quanto a possíveis referências à vizinha China, o diretor lembrou as palavras do Papa no Angelus do último domingo, 27 de agosto, enaltecendo que a viagem é para o "coração da Ásia", para a Mongólia:
(Fides)
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