Francisco: que a aeronática militar esteja a serviço da paz
Vatican News
O Papa recebeu no Vaticano membros da Aeronáutica Militar Italiana, na conclusão de inúmeras iniciativas para celebrar seu primeiro centenário de fundação.
Estes 100 anos, disse Francisco, podem ser lidos sob diversas perspectivas. Uma delas é a do progresso científico, que transformou a vida da humanidade. De pequenas aeronaves se passou a sofisticados sistemas de engenharia aeroespacial que alcançam até mesmo lugares no espaço extraterreste.
“E aqui deve ser reiterado que a pesquisa, a inovação, as novas tecnologias jamais devem ser subordinadas a interesses de poder ou usos lesivos, mas sempre endereçadas ao bem integral do homem, ao desenvolvimento de todos os povos, a uma maior justiça.” No caso da aeronática militar, se trata para o Papa de um “precioso serviço à paz”.
Há também a perspectiva do serviço, também esta em evolução. No início, a presença dos militares era necessária sobretudo em tempos de guerra. Hoje, homens e mulheres atuam no socorro em meio a desastres naturais, em missões humanitárias e no campo da saúde, como o transporte aéreo de doentes.
Outra perspectiva é aquela humana, na defesa e na transmissão de valores; às vezes, pagando com a própria vida. O Papa então lembrou dos treze militares italianos assassinados em Kindu, no Congo, durante um transporte humanitário sob a égide da ONU.
Neste tempo em que a humanidade está atormentada por terríveis conflitos, Francisco concluiu confiando os militares e suas famílias a Nossa Senhora de Loreto, cuja memória litúrgica se celebra em 10 de dezembro.
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