Filipinas, a dor do Papa pelas vítimas da bomba explodida durante uma Missa
Vatican News
Quatro pessoas, incluindo três mulheres, foram mortas e 42 ficaram feridas em uma explosão que ocorreu durante uma Missa católica nas Filipinas este domingo, 3 de dezembro. A celebração estava sendo realizada no ginásio da Universidade Estadual de Mindanao em Marawi, no sul do país. Os feridos sofreram, em sua maioria, ferimentos leves, revelam autoridades locais citadas pela mídia filipina, que dizem tratar-se de terrorismo islâmico. A cidade de Marawi, em 2017, foi palco de uma batalha entre as forças do governo e militantes ligados ao Estado Islâmico. E a explosão deste domingo ocorreu após a morte de onze combatentes em uma operação militar na última sexta-feira em Maguindanao do Sul, a 200 km de distância. Entre eles estavam membros do grupo Dawlah Islamiyah-Filipinas. A operação resultou na recuperação de cerca de dez armas de fogo de alta potência e três dispositivos explosivos.
O telegrama do Papa
A dor coletiva se une também à do Papa, que já no Angelus dominical havia assegurado sua proximidade "às famílias" e "ao povo de Mindanao que já sofreu tanto". Em um telegrama assinado pelo cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin, e endereçado ao reverendo Edwin de la Peña y Angot, prelado da Prelazia Territorial de Marawi, o Pontífice disse estar "profundamente triste ao saber dos feridos e da perda de vidas" causadas pelo ataque. Francisco assegura "sua proximidade espiritual a todos os afetados por essa tragédia" e "recomenda as almas dos mortos à misericórdia amorosa de Deus Todo-Poderoso", invocando "cura e consolo" para os feridos. Por fim, o Papa reza a Deus a fim de que "conceda a todos a força para se afastar da violência e vencer todo mal com o bem".
Condenação do presidente Marcos
Por sua vez, o presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., condenou duramente o ocorrido: "Condeno veementemente os atos insensatos e atrozes perpetrados por terroristas estrangeiros", disse ele. "Os extremistas que exercem violência contra os inocentes sempre serão considerados inimigos de nossa sociedade". Pedindo calma, o chefe de Estado postou uma mensagem em sua conta social no X afirmando que havia encarregado a polícia nacional e as forças armadas a "garantir a proteção e a segurança dos civis e a incolumidade das comunidades afetadas e vulneráveis". "Tenham certeza de que levaremos os autores desse ato cruel à justiça", garantiu ele.
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