Francisco recebe o presidente da Hungria no Vaticano

Vatican News

Vinte minutos de conversa com troca de presentes, seguidas pela discussão sobre questões nacionais e internacionais na Secretaria de Estado. A audiência com o presidente da Hungria, Tamás Sulyok, abriu os compromissos desta quinta-feira (25) para o Papa Francisco. Na sequência, o chefe de Estado encontrou o cardeal Pietro Parolin e também o arcebispo Paul Richard Gallagher, secretário para as Relações com os Estados e Organizações Internacionais.

O presidente da Hungria ao encontrar o cardeal Parolin

Guerra na Ucrânia e consequências humanitárias

“Foram observadas boas relações bilaterais”, relatou um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé, “e foi expresso apreço pelo compromisso da Igreja Católica com o desenvolvimento da sociedade húngara”. Outros “temas de interesse comum” incluíram uma “referência especial à família, aos jovens e à atenção às comunidades cristãs mais vulneráveis do mundo”. A conversa, segundo a nota, foi concluída com um olhar “sobre o conflito na Ucrânia, com referência especial às suas consequências humanitárias e aos esforços para promover a paz”.

Os presentes

No momento da troca de presentes, o presidente Sulyok ofereceu ao Papa ovos de Páscoa decorados à mão, obra tradicional de artesãos do país; uma cópia das Admonições, dedicadas por Santo Estêvão da Hungria a seu filho Henrique; uma toalha de altar decorada à mão; e uma cópia da Crônica Ilustrada, um volume da história húngara da Idade Média. Francisco retribuiu com uma escultura de bronze intitulada Diálogo entre Gerações, e cópias da Mensagem para a Paz deste ano e do livro sobre a Statio Orbis de 27 de março de 2020, editado pela LEV, a Livraria Editora Vaticana.

Após a audiência com o presidente da Hungria, o Papa acolheu cerca de 1200 peregrinos húngaros na Sala Paulo VI, no Vaticano, dedicando o discurso sobre o ato de perdoar, um "grande dom que começa no coração de cada um de nós", disse Francisco, que "começa na porta de casa quando, antes de sair, decido se quero viver aquele dia como um homem ou uma mulher de paz".