Francisco recebe o presidente da Albânia no Vaticano
Andressa Collet - Vatican News
Na manhã desta segunda-feira (06/05), o Papa Francisco recebeu no Vaticano o presidente da República da Albânia, Bajram Begaj. Segundo um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé, durante o encontro os dois relembraram a dura perseguição religiosa aos cristãos durante o regime comunista e também a proteção oferecida pelo povo albanês aos judeus. Nação socialista da Segunda Guerra Mundial até o início dos anos 90, hoje é oficialmente candidata para ingressar na União Europeia. A história da Albânia, um pequeno país montanhoso na península dos Bálcãs e um dos menos desenvolvidos da Europa, também marcada por uma série de invasões estrangeiras - mesmo após a independência em 1912.
A audiência com o Pontífice durou meia hora para, em seguida, encontrar o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, e o secretário para as Relações com os Estados e as Organizações Internacionais, o arcebispo Paul Richard Gallagher. De acordo com o comunicado oficial, durante as conversas cordiais na Secretaria de Estado, foi enaltecida "apreciação pelas relações bilaterais positivas e também foram mencionadas algumas questões em aberto nas relações entre a Igreja e o Estado".
O caminho de adesão da Albânia para se tornar membro da União Europeia também foi colocado em pauta no encontro, além das várias questões internacionais, com atenção especial à região dos Bálcãs Ocidentais e aos conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia.
A troca de presentes
Na tradicional troca de presentes, o Papa Francisco de uma peça de bronze intitulada “Mãos”, com a inscrição “Vamos encher as mãos de outras mãos”, além de livros sobre os documentos papais: tanto a Mensagem pela Paz deste ano como a obra sobre a Statio Orbis de 27 de março de 2020, editado Livraria Editora Vaticana. Da parte do presidente da Albânia, o Pontífice recebeu um quadro pintado a óleo pelo artista contemporâneo albanês Helidon Haliti, que pertence à nova geração formada nos anos 90 na Academia de Belas Artes de Tirana. Suas obras em diferentes gêneros e técnicas refletem o drama da emigração e da doença espiritual - que ainda sofre como emigrante, já que vive na Grécia.
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