Francisco: “é preciso muito mais coragem para a paz do que para a guerra”
Silvonei José – Vatican News
Após a oração mariana do Angelus o Papa Francisco recordou que neste sábado foi comemorado o 10º aniversário da Invocação pela Paz no Vaticano, que contou com a presença do presidente israelense, o falecido Shimon Peres, e do presidente palestino, Abu Mazen. Esse encontro – destacou o Santo Padre – “demonstrou que apertar as mãos é possível e que fazer a paz exige coragem, muito mais coragem do que fazer a guerra”.
“Portanto, incentivo as negociações em andamento entre as partes, mesmo que não sejam fáceis, e espero que as propostas de paz, para um cessar-fogo em todas as frentes e para a libertação dos reféns, sejam aceitas imediatamente para o bem dos palestinos e israelenses".
Francisco recordou ainda que depois de amanhã, a Jordânia sediará uma conferência internacional sobre a situação humanitária em Gaza, convocada pelo rei da Jordânia, pelo presidente do Egito e pelo secretário-geral das Nações Unidas.
“Enquanto agradeço a eles por essa importante iniciativa, incentivo a comunidade internacional a agir com urgência, com todos os meios, para ajudar a população de Gaza, exausta pela guerra. A ajuda humanitária deve chegar aos necessitados, e ninguém pode impedi-la”.
Enfim, francisco mais uma vez pediu para não esquecermos do martirizado povo ucraniano, que mais sofre e que mais anseia por paz.
"Saúdo este grupo ucraniano com as bandeiras que estão ali. Estamos próximos de vocês. Este é um desejo de paz, por isso incentivo todos os esforços que estão sendo feitos para que a paz seja construída o mais rápido possível, com ajuda internacional. E não vamos nos esquecer de Mianmar".
Francisco ainda saudou os romanos e peregrinos provenientes de vários países presentes na Praça São Pedro, entre eles do Ginásio “São João Paulo II” de Kiev (Ucrânia) a quem encorajou em sua missão educacional neste momento difícil e doloroso. Saudou ainda os professores e os alunos da Escola Diocesana “Cardenal Cisneros” da Diocese de Sigüenza-Guadalajara, na Espanha; bem como os fiéis de Assemini (Cagliari), as crianças da escola “Giovanni Prati” de Pádua e os jovens da paróquia de Sant'Ireneo, em Roma.
Renovou, por fim, a sua saudação aos cantores que vieram a Roma de todas as partes do mundo – “cantem algo mais tarde!”, disse - para participar do Quarto Encontro Internacional de Coros. Caríssimos, com seu canto vocês sempre podem dar glória a Deus e transmitir a alegria do Evangelho!
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