O Papa: “Eucaristia um vínculo que fortalece o vigor da própria Igreja”
Vatican News
Neste domingo foi divulgada uma mensagem em vídeo do Papa Francisco por ocasião da abertura do 53º Congresso Eucarístico Internacional em Quito que se realiza de 8 a 15 de setembro sobre o tema “Fraternidade para curar o mundo”. O Papa iniciou elogiando tema recordando que “as lições que podemos aprender com a Sagrada Eucaristia sempre nos surpreendem”.
Um só corpo purificado pelo Espírito Santo
Citando Santo Agostinho Francisco disse “que o sinal do pão acende no Povo de Deus o desejo de fraternidade, pois assim como o pão não pode ser amassado de um único grão, também devemos caminhar juntos, porque ‘embora sejamos muitos, somos um só corpo, um só pão’. É assim que crescemos como irmãos, é assim que crescemos como Igreja, unidos pela água do batismo e purificados pelo fogo do Espírito Santo.
Eucaristia um vínculo que fortalece o vigor da própria Igreja
Para exemplificar a união entre fraternidade e Eucaristia o Santo Padre falou sobre o gesto de uma religiosa alemã Angela Autsh, que morreu no campo de concentração de Auschwitz. A religiosa, antes de ser presa, convidava todos, crianças, parentes e aos que eram devotos a rebelar-se contra o mal que dominava com gestos simples e, em certas áreas, perigosos, ou seja, aproximar-se o máximo possível do Sacramento do altar, rebelar-se comungando”. Para ela, comungar era encontrar na Eucaristia um vínculo que fortalece o vigor da própria Igreja, um vínculo que fortalece esse vigor entre seus membros e com Deus, e ‘organizou’ a rede de resistência que o inimigo não pode desfazer, porque não responde a um desígnio humano”. Francisco disse que estes “são esses gestos simples que nos tornam mais conscientes do fato de que, se um membro sofre, todo o corpo sofre com ele; são eles que nos ajudam a nos tornarmos cireneus de Cristo, que tomou sobre si o peso da dor do mundo para curá-lo”.
Curar o mundo
Por fim o Santo Padre convidou todos a “aprender essa lição, recuperar essa fraternidade radical com Deus e entre os homens. Somos um, no único Senhor da nossa vida; somos um de um modo que não podemos compreender plenamente, mas o que compreendemos é que somente nessa unidade podemos servir ao mundo e curá-lo. Curar o mundo”.
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