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2024.10.05 Santa Messa per la Gendarmeria Vaticana

Papa ao Corpo da Gendarmaria: servem como anjos que não nos deixam sozinhos

“Peço a Deus que sempre lhes dê a graça de serem um reflexo da ternura”, foi a intenção colocada por Francisco na homilia da missa celebrada pela festa do padroeiro do Corpo de Gendarmaria do Vaticano, São Miguel Arcanjo, que ocorreu em 29 de setembro. Um apelo às famílias: peçam desculpas pelas horas de ausência junto aos familiares em casa, por causa do trabalho.
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Edoardo Giribaldi - Vatican News

Seguindo os passos de São Miguel, “como anjos que guardam e estão a serviço”. Foi assim que o Papa Francisco os descreveu quando celebrou a missa para o Corpo de Gendarmaria do Vaticano na tarde de sábado, 5 de outubro, na festa de seu patrono, o próprio Arcanjo, que ocorreu em 29 de setembro. O mau tempo fez com que a liturgia fosse transferida do local onde é tradicionalmente realizada, a Gruta de Lourdes nos Jardins do Vaticano, para o Altar da Cátedra na Basílica de São Pedro.

Não estamos sozinhos na luta contra o mal

Na homilia, Francisco começou por enquadrar a realidade da luta, um elemento diário com o qual a vida, mesmo como cristãos, tem de lidar “tanto em nossos corações, em nossas vidas, em nossas famílias, em nosso povo. Em nossa Igreja”. Sem a luta, “seremos derrotados”, destacou o Papa, acrescentando que, no entanto, esse “ofício” foi confiado “principalmente aos anjos”. 

"Lutar e vencer. O demônio sempre tenta destruir o homem, apresenta as coisas como se fossem boas, mas a sua intenção é destruir. Felizmente, temos a certeza de que não estamos sozinhos nessa luta, porque o Senhor confiou aos arcanjos a tarefa de defender o homem."

Um reflexo da ternura de Deus

O Papa, ao agradecer aos gendarmes por seu trabalho, lembrou como cada um de nós tem um anjo ao nosso lado, “que nunca nos deixa sozinhos e nos ajuda a não nos perdermos”. Eles são os mesmos que não deixam os gendarmes sozinhos, cujo “trabalho precioso” representa, “acima de tudo, um serviço inestimável para a Igreja”. O Corpo da Gendarmaria é responsável por receber os peregrinos no Vaticano e nas áreas extraterritoriais. “Muitas vezes vocês são o primeiro e também o único rosto que eles encontram”, observou Francisco.

"Portanto, peço a Deus que sempre lhes dê a graça de serem um reflexo da ternura de Deus."

A paciência das famílias

O Pontífice também fez um agradecimento especial às famílias dos gendarmes. Esse trabalho “não é possível” sem a “paciência” e “compreensão” delas, disse ele. O Papa também pediu desculpas “por todas as horas” que maridos, pais, filhos ou irmãos não podem estar em casa “porque estão em serviço”. 

"Realmente, sinto muito. Sei que não é fácil e, portanto, confio suas famílias e todos os seus entes queridos à proteção da Virgem, Rainha das Famílias, e a São Miguel Arcanjo, para que o homem não divida o que Deus uniu."

A unidade é superior ao conflito

Francisco concluiu a homilia falando sobre as leituras da liturgia do dia, “leituras de unidade”, pedindo aos presentes que “sempre” busquem essa unidade.  

"Lembrem-se de que a unidade é superior ao conflito, sempre. A unidade é superior ao conflito."

Por fim, o Papa renovou os agradecimentos, rezando para que o Senhor desse ao Corpo da Gendarmaria “sabedoria e paciência” sem perder “o seu senso do humorismo”.

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06 outubro 2024, 08:01