“Pontes de solidariedade” para os migrantes da Venezuela
Cidade do Vaticano
Devido à crise política e econômica, milhares de cidadãos da Venezuela fogem para países vizinhos em busca de uma vida melhor. Por isso, e em resposta ao apelo do Papa Francisco de acolher, promover e integrar os migrantes e refugiados, oito conferências episcopais sul-americanas, junto com o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral decidiram trabalhar juntos para gerir este imponente fluxo de pessoas, acolhendo-as no território de seus países.
A solidariedade dos bispos sul-americanos
Os bispos do Brasil, Colômbia, Equador, Chile, Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina, apresentaram o plano “Pontes de Solidariedade” na Sala de Imprensa da Santa Sé, nesta segunda-feira (07/05), com o qual propõem serviços de acolhida para os migrantes mais vulneráveis, ajudando-os com alojamentos e inclusão no trabalho. Também está prevista a ampliação do acesso à educação e à saúde, além de uma assistência espiritual durante todo o período de permanência dos migrantes no exterior.
Um plano nascido da solidariedade das pessoas
"A ideia desse plano de acolhida nasceu, principalmente, da solidariedade das pessoas", explica padre Fabio Baggio, subsecretário da seção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, “que sentem a presença do irmão latino-americano, que neste momento está em viagem e em dificuldade”. Para os bispos sul-americanos a situação dos refugiados da Venezuela é uma das maiores preocupações, por isso assinalaram a questão ao Dicastério. “Aproveitando desse sentimento positivo”, continua, “foi possível construir um projeto que institucionaliza esta série de ajudas”.
Ajuda aos mais vulneráveis
O plano, que será operativo já nestes dias e que tem a duração inicial de dois anos, tem como objetivo ajudar os milhares de migrantes venezuelanos e é dirigido também aos cidadãos mais vulneráveis dos países vizinhos.
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