Santa Sé: aos pais o direito primário de educar os filhos
Cidade do Vaticano
Os pais devem ter a possibilidade de escolher escolas que reflitam seus valores. São palavras do arcebispo D. Ivan Jurkovič, Observador Permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas e outras Organizações Internacionais em Genebra, durante o seu discurso na 38ª Sessão do Conselho para os Direitos Humanos na cidade suíça.
Não a colonizações ideológicas
Em um mundo globalizado, a educação precisa “praticar a gramática do diálogo que forma o encontro e a valorização das diversidades culturais e religiosas”. Mas “um objetivo tão importante” – explica D. Jurkovič – não pode ser alcançado por meio de uma “colonização ideológica”, que transmite “ideias erradas” sobre a natureza da sociedade e da pessoa humana, contrária à sabedoria dos povos e das religiões.
Aos pais o direito-dever primário de educar os filhos
Portanto, D. Jurkovič sublinha que o direito e o dever primário e inalienável de educar os filhos cabe exclusivamente aos pais. Reconhecer este princípio significa também a possibilidade para as famílias escolherem escolas que reflitam seus valores fundamentais. Esta liberdade de escolha é fundamental para que a educação tenha um papel mais profundo no progresso integral de uma determinada sociedade.
Todo ser humano tem direito inalienável à educação
A delegação da Santa Sé reitera também que todo ser humano tem direito inalienável à educação. Com efeito, a educação tem como meta a formação da pessoa humana para que esta possa alcançar seus objetivos e para o bem da sociedade da qual faz parte. E como a Agenda 2030 da ONU pede aos governos que destinem recursos financeiros adequados para que todas as pessoas possam ter “oportunidade de aprendizagem permanente”, assim também o bispo deseja que a Comunidade Internacional sustente os esforços dos países que lutam pela educação do próprio povo.
Agentes de desenvolvimento integral
Sustentar o direito à educação garante às crianças e aos cidadãos do futuro, “uma participação à riqueza do patrimônio cultural da sociedade à qual pertencem e uma preparação ao diálogo com homens e mulheres de um mundo cada vez mais interligado” para que assim tornem-se – conclui D. Jurkovič – agentes de paz e de desenvolvimento humano integral”.
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