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Encontro internacional de liturgia em 1956

Em 1956, o primeiro Congresso Internacional de Pastoral Litúrgica foi celebrado em Assis, com um verdadeiro encontro de especialistas e troca de experiências que teve sua culminância na reforma litúrgica do Vaticano II.

Cidade do Vaticano

No nosso espaço Memória Histórica – 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos falar no programa de hoje sobre “Encontro Internacional de Liturgia em 1956”.

Neste nosso percurso sobre o Concílio Vaticano, temos dedicado alguns programas à reforma litúrgica e suas origens, o que culminou com a Constituição Sacrosanctum Concilium, documento aprovado com 2158 votos a favor e somente 19 contrários e solenemente promulgado pelo Papa Paulo VI em 4 de dezembro de 1963.

No programa passado, falamos sobre “o Movimento Litúrgico e a reforma litúrgica de Pio XII”. Na edição de hoje, o padre Gerson Schmidt, sacerdote incardinado na arquidiocese de Porto Alegre, nos traz uma reflexão sobre o “Encontro Internacional de Liturgia em 1956¹”:

“Em 1956, o primeiro Congresso Internacional de Pastoral Litúrgica foi celebrado em Assis, com um verdadeiro encontro de especialistas e troca de experiências que teve sua culminância na reforma litúrgica do Vaticano II. Para o Congresso, Papa Pio XII fez um precioso e excelente discurso . Queremos aqui fazer ainda um resgate desse mensagem de Pio XII, vendo como tem significado atual, ainda antes do Concilio Vaticano II.

Na mensagem enviada por Pio XII aos participantes, o Papa disse muitas coisas interessantes, para a sua época, falando assim: “É no coração da liturgia que se desenrola a celebração da Eucaristia, sacrifício e banquete (dois adjetivos importantes aqui que resumem grandes controvérsias até então); é nela também que se conferem todos os sacramentos e que, pelos sacramentais, a Igreja multiplica largamente os benefícios da graça nas circunstâncias mais diversas”.

E falou novamente (já anteriormente citada) da participação não passiva dos fiéis: “Se a Hierarquia comunica pela liturgia a verdade e a graça de Cristo, os fiéis, por sua vez, têm por dever recebê-las, com toda a alma, e transformá-las em valores vitais. Tudo que lhes é oferecido, as graças do sacrifício do altar, dos sacramentos e dos sacramentais, que eles aceitem, não de modo passivo, deixando apenas que sejam derramadas sobre si, mas colaborando com toda a vontade e com toda força e, sobretudo, participando dos ofícios litúrgicos ou ao menos seguindo o seu desenrolar com fervor”.

Também o Papa Pio XII já fazia algumas ponderações sobre o tabernáculo, a capela do Santíssimo, como hoje entendemos, afirmando que o altar é mais importante que o tabernáculo: “A estas considerações devemos acrescentar algumas indicações sobre o tabernáculo. Assim como dissemos acima: “O Senhor é de alguma forma maior que o altar e que o sacrifício”, poderíamos dizer em seguida: “O tabernáculo, onde habita o Senhor que desceu no meio do seu povo, é maior que o altar e que o sacrifício”?

O altar é mais importante que o tabernáculo, porque nele é oferecido o sacrifício do Senhor. Sem dúvida o tabernáculo guarda o Sacramentum permanens (Sacramento permanente), mas não é um altare permanens (altar permanente), pois o Senhor se oferece em sacrifício apenas sobre o altar durante a celebração da Santa Missa, não depois ou fora da Missa. No tabernáculo, por sua vez, ele está presente por todo o tempo em que perdurarem as espécies consagradas, sem, no meio tempo, oferecer-se de modo permanente”.

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¹ FRANCISCO J. MONTALBAN e VV.AA. História de La Iglesia Catolica, IV Edad Moderna, Biblioteca de autores Cristianos, Madrid, 1958, p.843.

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