Busca

Cookie Policy
The portal Vatican News uses technical or similar cookies to make navigation easier and guarantee the use of the services. Furthermore, technical and analysis cookies from third parties may be used. If you want to know more click here. By closing this banner you consent to the use of cookies.
I AGREE
Finale (Allegro)
Programação Podcast
Processo contra Angelo Caloia, ex-presidente do IOR Processo contra Angelo Caloia, ex-presidente do IOR 

Processo Ior: segunda audiência para Caloia e Liuzzo

O Instituto para as Obras de Religião entre 2001 e 2008 teve uma perda de cerca de 57 milhões de euros.

Cidade do Vaticano

Uma longa ordem lida pelo presidente do Tribunal, o advogado Paolo Papanti-Pelletier, abriu a segunda audiência do processo por peculato e lavagem de dinheiro contra o ex-presidente do Instituto para as Obras de Religião (IOR), Angelo Caloia e o advogado Gabriele Liuzzo, ambos ausentes.

Os réus são acusados de subtração, distração e apropriação indevida em relação a alienações imobiliárias operadas pelo Instituto para as Obras de Religião entre 2001 e 2008, causando uma perda de cerca de 57 milhões de euros.

Foi constatado que todas as partes pediram perícias e consultorias com absoluta generalidade e “superabundância manifesta”. Em prática, foram pedidas várias testemunhas, muitos documentos não oportunos a serem rastreados ou reconstruídos.

Papanti-Pelletier, no respeito do direito da defesa e para limitar o seu poder seletivo, convidou todos a se encarregar da alegação de provas, verificar atentamente o que foi solicitado pelas partes, incluindo as testemunhas.

Foi decidido que os peritos do Tribunal serão três: para as traduções de documentos em italiano, a estimativa de imóveis e a reconstrução das operações financeiras. As partes poderão nomear consultores.

Grande parte da audiência, que durou cerca de duas horas e dez minutos, foi dedicada à discussão para a determinação de questões operacionais a serem feitas aos especialistas.

O advogado Liuzzo argumentou que deveria ser levado em conta que os imóveis estavam ocupados, que tinham um contrato de locação a longo prazo, que sua lucratividade era insuficiente para cobrir as despesas, que as vendas ocorreram em blocos e que os sistemas elétricos estavam fora da norma.

Todos, até mesmo as partes civis do IOR e a empresa Sgir (ligada ao IOR) concordaram que deve ser avaliado “imóvel por imóvel”.

Na área financeira, por outro lado, foi solicitada a aquisição dos processos de um julgamento pendente na Suíça, que descreveria a aquisição de propriedades pela família Liuzzo, através de empresas em paraísos fiscais com recursos provenientes da venda de imóveis da Sgir.

A audiência, que terminou por volta das 15h15 locais, foi adiada para uma data posterior.

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

05 julho 2018, 20:14
<Ant
Março 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
Prox>
Abril 2025
SegTerQuaQuiSexSábDom
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930