Sínodo: queremos dar esperança aos jovens, diz Dom Baldisseri
Silvonei José e Andressa Collet – Cidade do Vaticano
Nesta terça-feira (9) se conclui a primeira fase dos trabalhos do Sínodo dos Bispos, dedicado aos jovens, que começou há uma semana no Vaticano. As três fases correspondem às partes do Instrumentum Laboris que é a referência da Assembleia, por conter a síntese de testemunhos, reflexões e demandas provenientes de diferentes partes do mundo.
A primeira parte do Documento de Trabalho foi de reconhecimento, com a Igreja “escutando” a realidade, como explica o secretário-geral do Sínodo, Cardeal Lorenzo Baldisseri:
“Este é o momento em que os Padres apresentam os relatórios ao público, porque já estão efetivamente publicados a todos os círculos menores, entre os grupos de trabalho. E já temos uma ideia de como os Padres são concernentes e profundamente incluídos no assunto que estamos trabalhando, através dos modos e emendas do texto-base, do Instrumentum Laboris, muito importantes e eficazes.”
A segunda fase de interpretação será feita “por uma comissão de integração do Instrumentum Laboris, inicialmente de caráter provisório, mas fundamentalmente para ver como os Padres Sinodais interpretam o texto-base, acrescenta Dom Baldisseri. Todos procedimentos do Sínodo estão regulamentados para facilitar os debates e a troca de opiniões, de modo que possa emergir a voz das Igrejas espalhadas pelo mundo ao refletir a realidade atual da juventude: “estamos dentro deste grande tema que é global e não como uma forma, mas uma indicação substancial da realidade de hoje em que os jovens, infelizmente, não têm espaço. Nós queremos dar espaço suficiente seja na Igreja, seja na sociedade e no mundo da política e da economia. Esses jovens, como consequência, não veem um futuro. E nós queremos dar-lhes esperança”, finaliza Baldisseri.
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