#Synod2018: o "toque especial" da participação dos jovens
Cidade do Vaticano
O Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida acompanha este Sínodo com particular atenção, já que é o órgão da Santa Sé responsável pelas questões juvenis.
O Secretário, Padre Alexandre Awi Mello, afirma que o resultado dos trabalhos sinodais terá aplicação prática na vida do Dicastério:
“É um momento muito importante também para o nosso Dicastério, porque como nós temos essa tarefa de acompanhar a pastoral juvenil do mundo inteiro, as Jornadas Mundiais da Juventude, sem dúvida tudo aquilo que vai ser falado aqui terá uma consequência na aplicação prática da vida do Dicastério depois do Sínodo e, daquilo que esperamos, uma Exortação Apostólica do Papa em relação a esse tema. Por isso, estamos muito atentos a tudo que os bispos estão falando, para assim colher elementos para o nosso trabalho”.
Quanto à participação dos jovens no Sínodo, Padre Alexandre enfatiza o “toque especial” que a sua presença representa:
“É muito interessante, acho que o momento mais forte foi a reunião pré-sinodal, que tive a graça também de participar. Aqui no Sínodo eles são 35 jovens mais ou menos e nos intervalos também têm a possibilidade de falar especialmente nos grupos menores, então acho que a presença deles dá um toque muito especial. A gente espera que também na medida que o Sínodo vai avançando eles possam continuar colaborando com a contribuição própria, com seu espírito juvenil”.
Padre Alexandre fala sobre a experiência pessoal de participar do Sínodo, da dinâmica interna do mesmo, da sua magnitude e da ampliação da visão sobre o mundo da juventude:
“Pessoalmente é uma grande experiência de Igreja, é a primeira vez que eu participo de um Sínodo desse tipo – tive a graça de participar em Aparecida, um evento semelhante, mas em nível continental. Agora a possibilidade de ver como é a dinâmica interna e como se realiza um sínodo dessa magnitude é, de fato, uma grande experiência de Igreja. Em cada padre sinodal a gente vê uma igreja particular diferente, com os seus acentos próprios, e isso nos ajuda a ganhar uma visão de mundo, que depois também é muito importante no trabalho do Dicastério”.
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