Em família: como é o Papa Francisco em casa?
Silvonei José e Andressa Collet – Cidade do Vaticano
O Sínodo dos Bispos que movimenta o Vaticano neste mês de outubro é uma oportunidade única até mesmo para Padres Sinodais, como Dom Eduardo Pinheiro da Silva, bispo de Jaboticabal/SP. Uma experiência muito rica “tanto pela diversidade cultural, ao encontrar irmãos do Episcopado de diversas realidades, como pelo exercício de entendermos o outro ponto de vista de uma mesma Igreja”, afirma o prelado: “têm os leigos, jovens, auditores, Irmãs, mulheres, e esse exercício coletivo é outra experiência que, às vezes, acaba até cansando porque você precisa se colocar no lugar daquele que fala.”
A experiência também se torna especial pela convivência diária com o Papa Francisco. Dom Eduardo tem a graça de ficar hospedado na Casa Santa Marta, na residência do nosso “querido Pastor”, como ele mesmo carinhosamente define o Pontífice:
“Ele é muito simples! Nós não imaginamos isso! Nós às vezes colocamos as pessoas, por causa do seu ofício, em destaques, e, claro, têm esse destaque, mas a gente os coloca longe. E o Papa é alguém que não quer se sentir longe. São gestos muito significativos. Por exemplo: duas vezes eu peguei o elevador e ele estava entrando no elevador. Uma das vezes segurou a porta para que eu entrasse. Outra vez eu entrei e fiquei meio perdido... e ele perguntou que andar era. Eu disse o andar e ele apertou para mim, quer dizer, essas delicadezas não são nada forçadas, é tudo natural, de gente como a gente. Esses gestos tão carinhosos é coisa que impressiona muito. Eu também perguntei uma vez no elevador, se o Sínodo estava a seu contento até agora. E ele falou: ‘muito’! Ele participou de cinco Sínodos e viu que este aqui se desenvolve muito rapidamente e fez um comentário assim: ‘graças à boa organização’. Achei bacana esse parecer dele.”
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