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Cardeal Pietro Parolin na Cop24 - Conferência sobre o clima em Katowice, na Polônia Cardeal Pietro Parolin na Cop24 - Conferência sobre o clima em Katowice, na Polônia 

Card. Parolin na Cop24: ainda é possível limitar aquecimento global

Pronunciamento do secretário de Estado vaticano, cardeal Pietro Parolin, na Cop24, na Polônia. A Cop, ou Conferência das partes, é o encontro anual dos países signatários da Convenção das Nações Unidas sobre mudanças climáticas criada em 1992, por ocasião do Eco-92 no Rio de Janeiro.

Cidade do Vaticano

Realiza-se de 3 a 14 de dezembro em Katowice, na Polônia, o Encontro da Cop24, a conferência sobre o clima que deve definir as regras de aplicação do Acordo de Paris de 2015. O pronunciamento do secretário de Estado vaticano, cardeal Pietro Parolin, na segunda-feira, dia 3 (abertura do evento), teve início transmitindo a “cordial saudação” e expressão de “proximidade, apoio e encorajamento” do Papa Francisco aos esforços no encontro em questão, dedicados às consequências das mudanças climáticas.

Necessário uma forte vontade política

O purpurado recordou que no centro do debate se encontra o objetivo de desenvolver um programa de trabalho do Acordo de Paris de 2015, por conseguinte, as linhas-mestras, regras e mecanismos institucionais voltados a facilitar a aplicação do mesmo.

Esforços ainda insuficientes

O cenário que se apresenta exige uma ação urgente, como ressaltado pelo Grupo intergovernamental da Onu sobre mudança climática: no relatório do organismo evidencia-se que os atuais compromissos assumidos pelos  Estados para mitigar e adaptar-se às mudanças climáticas não são “suficientes” para alcançar os objetivos estabelecidos pelo Acordo de Paris, observou o cardeal Parolin.

O secretário de Estado vaticano afirmou que ainda é possível “limitar” o aquecimento global, mas para fazer isso será necessário uma “clara, perspicaz e forte vontade política” de promover o mais rapidamente possível o processo de transição rumo a um modelo de desenvolvimento livre de tecnologias e comportamentos que influenciam a produção demasiada de emissões na atmosfera de gases que provocam o chamado efeito estufa.

Pilares do programa de ação

A pergunta a ser feita é se há “suficiente vontade política” para promover tal modelo de desenvolvimento. A Santa Sé, prosseguiu, evidencia os três pilares sobre os quais deveria apoiar-se o programa de trabalho a ser estabelecido: um fundamento ético “claro”; um compromisso a promover a dignidade da pessoa humana, aliviando a pobreza, promovendo o desenvolvimento humano integral e diminuindo o impacto da mudança climática através de medidas responsáveis de atenuação e adaptação; e uma atenção constante às necessidades de hoje e de amanhã.

Oportunidades de trabalho

No núcleo central do trabalho se deveria inserir, entre outros, a promoção de modelos de consumo e produção sustentáveis, o reforço da prevenção à especulação e corrupção; a plena e efetiva participação das populações locais, incluindo as populações indígenas, nos processo de decisão e de aplicação.

Ademais, o purpurado afirmou que quanto mais forem oferecidas oportunidades de trabalho, considerando o respeito aos direitos humanos, a proteção social e a eliminação da pobreza, com atenção particular às pessoas mais vulneráveis às mudanças climáticas, mais será eficaz uma correta aplicação do Acordo de Paris. Essa transição requer “formação, instrução e solidariedade”, e também uma ação rápida, em contexto de ética, equidade e justiça social, evidenciou.

A voz do povo

Nessas dinâmicas se recorda a contribuição importante de entidades locais, empresarial, comunidade científica, sociedade civil e “atores não estatais”, estes últimos, na linha de frente no combate às mudanças climáticas fazendo-se expressão da “voz do povo”, que pode ajudar os responsáveis políticos a tomar decisões “justas e clarividentes”, orientando investimentos financeiros e econômicos para setores que incidem realmente no futuro da humanidade, salvaguardando as condições de uma vida digna num planeta “sadio”, como recorda o Papa Francisco na Laudato si’, concluiu.

Acordo entrará em vigor em 2020

O objetivo último da Cop24, da qual participam 30 mil delegados do mundo inteiro, é buscar limitar as mudanças climáticas a nível global e definir um livro-guia para aplicar todos os princípios do Acordo, que entrará em vigor em 2020.

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04 dezembro 2018, 15:29
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