Mons. Dario E. Viganò em Cuba para o filme "Papa Francisco. Um homem de palavra"
Silvonei José - Cidade do Vaticano
Na noite de domingo (09/12) teve lugar a exibição pública do filme sobre Francisco, na presença do núncio apostólico Dom Giorgio Lingua, de muitas realidades eclesiais, bem como do presidente do festival cubano Iván Giroud. Precedido por uma mensagem vídeo do diretor Wenders - relata a agência Sir -, a projeção foi introduzida mons. Viganò: "É um filme que prossegue um encontro, uma narração de um pontificado feito de gestos, silêncios, viagens e palavras. Um filme que se torna uma ocasião para renovar as fileiras de um discurso nunca interrompido ou para iniciar um diálogo que possa ser fecundo, custódio de esperança".
Um filme para prolongar o diálogo entre o Papa e Cuba
"Trazer o filme de Wim Wenders para Havana é uma maneira de oferecer uma oportunidade para prolongar o diálogo entre o Papa Francisco e o povo de Cuba, que ele encontrou durante a maravilhosa viagem de 2015. Não podemos esquecer que Cuba também foi também a terra em que ocorreu o encontro histórico entre o Papa Francisco e o Patriarca Kirill em 2016 ".
A importância da cultura cinematográfica em Cuba
Em seu discurso, mons. Viganò lembrou a importância da cultura cinematográfica na ilha caribenha, que sempre foi uma terra de diálogo e encontro com a Itália e a Igreja. "Em mais de uma ocasião, vim a Cuba - lembrou mons. Viganò -, pela primeira vez a convite da Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños, que tem entre os fundadores Gabriel Garcia Marquez, onde dei aulas sobre o Neorrealismo italiano. Depois, graças às sinergias ativadas com o ex-presidente da organização internacional católica Signis, Gustavo Andújar, para a promoção da cultura cinematográfica, como ponte de diálogo com a Itália".
Apresentados os Documentários de Vatican Media
"Ao Festival de Havana - continuou mons. Viganò - fui convidado pelo Presidente Giroud para apresentar os documentários do Centro Televisivo do Vaticano (agora Vatican Media), do 'Arquivo Secreto Vaticano' junto com Cesare Cuppone, diretor e primeiro operador papal, e 'O menor exército de mundo' com o documentarista Gianfranco Pannone. Enfim, a obra de Wenders sobre e com o Papa Francisco. Em síntese, o cinema representa realmente um ponto de encontro extraordinário, para fomentar e fortalecer o diálogo intercultural e inter-religioso".
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